Raio-X: Reflexões.

Fala torcedores do Seattle Sehawks! Tudo tranquilo essa semana não é? Foi um domingo tão diferente, sem nenhum frio na barriga, sem nada atormentando a nossa cabeça, sem aquela janta amarga que já virou tradição após a nossa amada franquia perder um jogo que se iniciou as 18:25.  Sem a dor de cabeça habitual, podermos sentar no sofá durante todo domingo para assistir e apreciar todos os outros  vinte e oito times da liga batalha em campo por uma simples vitória.

Sem jogo estressante para absorver, é hora de olhar para trás. Para todas as nove semanas anteriores e pensar valeu a pena? O que ter um recorde de quatro vitórias e cinco derrotas pode significar sobre nosso futuro? São todas as possibilidade

O (s) atestado (s) de incompetência.

Acho que primeiro de tudo temos que tirar o grande elefante branco da sala. Considerando todos os problemas que o Seattle Seahawks possui, o princiapal responsável, parar não falar culpado, tem cargo, nome e sobrenome.  Respectivamente, General Manager,  Jonh e Scheneider. Voltemos a janeiro, com a bomba que foi a saída de Pete Carroll, ficou claro que agora quem lideraria a franquia seria o executivo (Inclusive a busca por um novo técnico). Nas palavras do próprio treinador “É a hora de deixar John liderar”.

Passaram-se longo onzes meses, mas  já podemos dizer que essa liderança está sendo completamente desastrosa. Deixo claro aqui, que não irei considerar erros as contratações de Mike Mcadonald, e o draft de Byron Murphy, afinal o treinador tem uma amostragem de apenas 9 jogos como treinado principal, e o segundo é um calouro de apenas vinte e dois anos com menos jogos ainda.

Caras estão sendo draftados em posições mais altas do que deveriam e na minha  opinião, estão sendo mais bem pagos do que deveria.”

Sim senhores, essa frase foi dita pelo homem que toma as decisões da nossa franquia, sobre os jogadores do miolo de linha ofensiva. Com 10 semanas da temporada, e tendo nós a pior dupla de guards da liga. Repensando todas as desições sobre a  posição é desastre atrás de desastre: Deixou Daminan Lewis, um guard  sólido, sair na free agent. Contratou Laken Tomlison e Tremayne Achum Jr. (Lembra dele?). E por último draftou Christhian Hayes, um jogador que não consegue tomar a titularidade de Anthony Bradford.

Quando o pior setor do time é ignorado pelo seu principal executivo, não tem muito o quê fazer.

Geno, é um ser humano.

É muito comum que todos que rodeiam os meios do esporte, torcedores, técnicos, jornalistas, apresentadores, considerarmos jogadores super-heróis. Afinal eles estão em campo defendendo o seu time e fazendo jogadas tão espetaculares, que nós, seres humanos com habilidades atléticas pedantes somos capazes de nem imaginar realizando. Da mesma maneira, que essa analogia vale para o a lado positivo, a mesma pode ser o lado negativo. Jogadores são considerados super vilões se passarem algum tempo jogando mal de maneira consistente. Mas quando o individuo em questão não é uma coisa nem outra? Quando não é bom o suficiente para ser o herói de uma franquia, mas também não ruim o suficiente para ser considerado o antagonista?

A resposta para essa pergunta pode ser um pouco complicada, mas é: Jogadores como Geno Smith são humanos. Não são protagosnistas de nenhuma histórias, apenas humanos.

Ele vem tendo uma temporada rechiada de momentos, muito altos e de outros, muito baixos. Se levarmos em conta todos os trinta e dois quarterbacks titulares da NFL não é tão ruim. Porém… isso não é o suficiente. Na NFL de 2024 não se vence superbowls com qb humanos, se vence com super-heróis (Ou com um elenco tão bom que mascare os defeitos do qb).

Por isso, que mesmo pessoalmente, considerando Smith, longe de ser o pior da liga em sua posição, defendo que o Seattle Seahawks tenha outro titular, ou pelo menos inicie a temporada com um projeto de desenvolvimento para posição. Está na hora de  procurar nosso salvador, enquanto ele não chega.

Hora da verdade.

Nesse momento, voltando de uma longa semana de descanso o Seattle Seahawks sem dúvida está em um viés de baixa. Algo muito entendível considerando que temos apenas uma vitória nos últimos cinco jogos. A tão festejada primeira colocação da divisão foi rapidamente embora, e agora amagarmos a lanterninha da divisão.

Nessa secção um pouco mais otimista do texto, começo o argumento com a seguinte frase: Não importa muito os jogos de trás, o que realmente importa começa agora.

Você meu caro leito, já deve ter ouvido essa expressão, ou pelo menos algo parecido, em algum outro lugar. E penso que ela faça muito sentido no momento da nossa equipe.

Começando no próximo domingo, termos mais 8 partidas até o final da temporada regular. Nesses jogos se conseguirmos 5 vitórias e 3 derrotas, terminado um recorde total com 9 vitórias e e oito derrotas, com certeza podemos dizer que foi uma temporada positiva. Principalmente pela comissão técnica e os jogadores conseguirem passar pelas dificuldades que estamos vivendo agora.

Sinceramente, não fico de olho muito nos playoffs, mas sim no time demonstrar sinais que está evoluindo. São expectativas muito baixas, esperamos não nos decepcionar.

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