Raio-X: Tempo de Reflexão.

Foi um final de tarde doloroso, provavelmente foi a derrota mais frustrante do ano, não só pelo desempenho do suposto de time do Seattle Seahawks, mas também pela fraqueza do adversário, o Carolina Panthers…. Mas será que o objetivo dos times é tão diferente assim? Depois de sermos dominados em casa no último domingo é tempo de refletir e analisar nesse Raio-X.

Pós Jogo Carolina Panthers 30 x 24 Seattle Seahawks

Pra dizer que eu não falei do Goodwin.

Quando pensei em escrever esse segmento, pensei se realmente valeria a pena ressaltar algo positivo, mas no meio de tanta tristeza e decepção, olhar para algo que deu certo sempre é um uma ótima maneira de amenizar a situação. Bom, estamos falando do nosso Wide Receiver três, Marquise Goodwin.

Escolha de terceira rodada dos Buffalo Bills em 2013, nunca se firmou em lugar nenhum, passou por 49s e Bears até chegar na agencia livre desse ano para os Saehawks, no auge dos seus 32, a contra gosto da maioria da torcida. A anos procurando um bom nome para complementar Tyler Lockett e DK Metcalf, Seattle buscou em Goodwin suas habilidades únicas de velocidade, habilidades essas que já a muito tempo não era traduzida em campo devido a um extenso histórico de lesões, com um jovem Freddie Swain conhecendo melhor o natural era que Marquise fosse cortado e nem permanecesse no elenco final de 53 jogadores.

Como você já sabe, Goodwin vem surpreendendo bastante, não só ficou nos roster como também tem contribuindo com exatamente o que a comissão técnica tem esperado dele, um complemento a nossa dupla estresa de recebedores. Vamos aos números. Nessa temporada ele tem: 25 recepções para 377 jardas e 4 touchdowns. Eu sei que não parece muito, mas para uma teceria opção ofensiva está de excelente tamanho. Ainda podemos observar que ele vem em uma sequencia de 7 jogos com ao menos uma recepção. Importante lembrar que quando Metcalf saiu lesionado contra os Los Angeles Chargers, ele assumiu a responsabilidade e teve duas recepções para touchdown. Uma surpresa mais que grata desta temporada.

Marquise Goodwin chega para completar o elenco nos OTAs

Shelby Harris e Al Woods, precisamos de vocês.

Foram dois tipos diferentes de ausências, um ficou inativo e o outro saiu lesionado durante o jogo. Podem não ter sido tão comentadas, afinal, são jogadores do interior a linha defensiva posição menos badalada. Mas todos concordamos e sentimos a falta de Shelby Harris e Al Woods no jogo de Domingo.

Harris mesmo tendo como especialidade a pressão ao quarterback, também faz um excepcional trabalho na contenção terrestre. Já Woods não precisa nem de comentários, é sem dúvida o melhor jogador de Seattle nesse quesito. Os Panthers já haviam observado a várzea que somos defendendo a corrida e vieram preparados para explorar essa fraqueza, com o desfalque de ambos os jogadores essa visão apenas foi reforçada. O resultado disso foram 223 jardas terrestres cedidas para o adversário, com quatro jogadores diferentes passando das 30 jardas.

Desastre.

Logo na próxima quinta feira, enfrentaremos o que eu considero nosso maior rival, o San Francisco 49s, um time com um elenco muito forte, mas que pasmem, provavelmente vai jogar com o seu quarto QB e sem Deebo Samuel, seu principal recebedor. O jogo deve ser predicado em cima de Christian MCaffrey, Adianto a você torcedor, iremos sofrer muito, a exemplo do que foi contra o time da Carolina do norte, é torcer muito pra nossa dupla dinâmica Harris e Wood estarem saudáveis.

Contagem regressiva, hora de pensar em 2023.

Nos restam apenas 4 jogos da temporada (Faltavam só 4 minutos e tinha 7 jogadores no ataque…), desses quatros três deles serão contra San Francisco 49s, New York Jets e Kansas City Chiefs, ou seja, jogos contra times com campanha positiva e que não somos os favoritos. O último jogo da temporada e o clássico divisional contra o Los Angles Rams, o mesmo time que passamos sufoco na semana 13, só que agora Baker Mayfield é o QB1 adversário, portanto a partida tende a ser muito mais complicada.

Foi uma longa jornada até o momento, e uma campanha 7-6 até pode ser considerada digna olhando para as expectativas que tínhamos, e no fim, projeto que vamos terminar lá pelas 8 vitórias, campanha bem mediana na liga. O titulo da divisão está cada vez mais longe, inclusive já pode ir em bora na quinta mesmo, os playoffs já estão distantes, é tempo de refletir sobre os jogos passados e observar com parcimônia os que ainda nos restam. É preciso não só olhar pra 2023, pois não há como esse time passar a ser realmente competitivo em um ano, com o desastre dos Broncos garantindo hoje o que seria segunda escolha geral, não pode existir uma realidade em que o Seattle Seahawks deixa CJ Stroud ou Bryce Young passar, deixa-los no banco para s desenvolverem por uma temporada seria perfeito para o futuro da franquia.

Ainda é importante lembrar que temos uma pick top 20 e mais duas segundas rodadas altas, tudo isso aliado a um bom espaço na folha salarial são as ferramentas perfeitas para reconstruir a franquia. Nos resta saber se Pete Carrol e John Schneider terão competência suficiente para isso.

 

 

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