Reservas inesperados chamam a atenção contra os Lions

Com a eliminação dos Seahawks havíamos pedido mais chances para alguns jogadores reservas. O objetivo era ter uma amostra, mesmo que pequena do que esses caras poderiam agregar para o próximo ano. Listamos e pedimos mais snaps para Alton Robinson, Stone Forsythe, Dee Eskridge, Dakoda Shepley, etc.

Análise Detroit Lions 29 x 51 Seattle Seahawks

Seattle não iria dar chances para esses. Mas o destino acabou forçando os Seahawks a darem chances para jogadores que não teriam. Não estou falando de Jake Curhan, porque esse vai receber um texto só para ele, pq está num patamar acima, de almejar um lugar como titular na temporada de 2022. O foco do texto vai ser o LB Cody Barton e o OG Phil Haynes.

Vamos lá!

LB, Cody Barton

Acho que não entrava na lista de ninguém. O time subiu no draft de 2019 para pegar Barton bem acima do que se imaginava para ele. O jogador sempre foi reconhecido pela sua inteligência e capacidade de processar esquemas e rotas. Suas qualidades se encaixariam melhor numa função de MIKE. No entanto, ele teve chances como SAM, no lugar de Mychal Kendricks e na temporada de 2020 teve chance no lugar de Jordyn Brooks contra os Vikings e não impressionou.

Playbook 28 – Jack, Leo, Mike, Will e Sam, quem são esses caras na defesa?

Dessa forma, Barton começou a ajudar apenas nos times especiais. Foi um dos destaques da unidade junto com Nick Bellore, Penny Hart, Jon Rhattigan entre outros. Como já é de conhecimento de todos, Seattle perdeu K.J. Wright e não trouxe nenhuma peça de reposição para o setor. Isso deixou Bobby Wagner e Brooks como titulares o ano todo.

Isso mudou no primeiro snap defensivo do jogo contra os Lions. Ao defender um screen Wagner sofre uma lesão em dois ligamentos do joelho de uma vez só. Exames posteriores indicam que a lesão não era grave e nem precisaria de cirurgia, sequer. Barton foi um dos melhores em campo, vejamos alguns lances:

É aqui onde ele poderia se destacar. Apesar de Brooks e Wagner quebrarem recordes em tackles, são os totalmente vulneráveis no jogo aéreo. Barton era SS na época de HS e guarda dessa época o reconhecimento de padrões ofensivos. Ele percebe a rota se assentando no meio e avança para cortar a linha de passe.

Cody Barton, o protótipo de linebacker moderno da defesa de Seattle

Ele jogou com uma vontade acima do normal. Durante todo partida avançou com agressividade no backfield e conseguiu bons tackles no jogo corrido. Mesmo engajado ele faz o tackle.

Essa jogada era basicamente padrão na defesa de Seattle. Poona Ford e Carlos Dunlap criam a jogada mantendo seus gaps. Daí você precisa de LBs rápidos e inteligentes para fazerem as jogadas. Barton chega com velocidade para forçar o RB para dentro e volta para ainda fazer o tackle.

OG, Phil Haynes

A história de Haynes é engraçada. Ele foi draftado, foi um super destaque nos treinos, recebendo elogios de todos, mas acabou se machucando. Em 2019, jogou apenas contra os Packers no Divisional. Se machucou novamente em 2020, depois de algumas tentativas como center até. E o time seguiu acreditando.

Chegamos em 2021 e ele se encontra totalmente saudável pela primeira vez na carreira. Joga bem durante a preseason e Seattle decide por cortar o jogador. Qual sentido disso? O corte dele foi para dar espaço para Dakoda Shepley que veio dos waivers dos 49ers. Shepley deve terminar o ano sem nenhum snap ofensivo. Contra os Lions ficou inativo justamente para dar vaga para…Haynes. Dessa forma Seattle perdeu seu contrato de calouro e vai precisar trabalhar para renová-lo.

Phil Haynes, Baby Fluker ou Fluker Jr, a nova cara da OL de Solari

Também não foi estratégia de Seattle dar chance para Haynes, foi acaso do destino. Damien Lewis acabou pegando COVID e por isso o time teve que procurar outra opção. Jamarco Jones acabara de ser ativado na IR, e parece que o time se convenceu que Kyle Fuller não é jogador nem pra center, que dirá para guard.

Boa explosão saindo da sua posição, bom ângulo no segundo nível pega o LB e abre o espaço para Penny conseguir mais jardas.

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Começa o bloqueio para dar tempo de Duane Brown chegar. Depois disso ele avança par ao LB e abre o espaço para Penny chegar ao TD.

Esse tape foi só para mostrar a diferença de postura. O grande problema da OL de Seattle funcionar no jogo corrido, até os últimos ajustes de partidas atrás, era que seus OLs não conseguiam mover os adversários. A corrida nem vai para o lado de Haynes e ele bloqueia com autoridade. Assim como em outros lances que distribuiu seus pancakes.

Go Hawks!

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