Como é padrão em todos os anos nessa empresa vital, iremos fazer uma análise de cada setor da equipe. O intuito é identificar os problemas, saber onde precisamos de reforços e também ver os pontos onde podemos ter confiança de que iremos produzir bem. Um detalhe é que escrevo essa análise em Maio, pouco depois do draft. Sendo assim, alguns nomes podem ter sido cortados ou adicionados. Iremos identificar isso riscando os nomes para os que foram cortados e colocando em outra cor o texto dos que forem adicionados.
Geno finalmente terá um ano tranquilo?
Desde que assumiu a titularidade após a troca de Russell Wilson ele é questionado. Acredito que ele não é mais o eterno reserva desde que foi draftado em 2013, e nem é o Gênio que os mais otimistas esperam. Ele pode vencer metade dos QBs ditos titulares mas não tem a estrela para nos dar aquela fé que tínhamos com Russell Wilson e precisávamos da posse de bola final para vencer o jogo.
Geno Smith em Seattle: fraco ou injustiçado?
Nos dois primeiros anos, havia quem argumentasse que Drew Lock deveria ser o titular ou ao menos testado. Isso não deve acontecer esse ano com Sam Howell, ele chega com o status de apenas reserva. Seria necessário uma hecatombe no desempenho de Geno para que realmente ele pudesse ser contestado. Por mais que não espere um ano bom (talvez até nem positivo) não acho que chegue a esse ponto.
Um ponto para ficar de olho é a adaptação dele com Ryan Grubb. O OC terá que se integrar na NFL rapidamente e isso será uma desafio, mas seu trabalho com o QB pode impactar o desempenho dada as mudanças. Não vimos nada de Grubb na NFL até o momento, mas acredito que ele deva rodar mais pacotes 11 (1 TE e 3 WR) do que 12 (2 TE e 2 WR) de forma análoga ao que ele fazia em Washington e visando aproveitar nosso belo trio de recebedores. Vejamos como Geno se adaptará a essa mudança.
Playbook 64: Os pacotes ofensivos (Personnel)
O que de melhor podemos esperar para Sam Howell?
Como dito no tópico acima, não acho que Howell será titular em Seattle nesse primeiro ano, salvo uma lesão de Geno. O melhor cenário para Howell seria pensar que o time corte Geno na próxima temporada, por questões contratuais, drafte um novo QB em rounds intermediários e se crie uma competição aberta.
Em mais um movimento questionável, Seattle troca por Sam Howell
Não acredito que o time esteja com o sonho de recuperá-lo tal qual tentou com Geno. As ferramentas de QB que John Schneider tanto dá valor, estão em Howell. Seu processo de tomada de decisão gerando turnovers é seu melhor problema. Seu ano em Washington não foi no melhor cenário. Um time cheio de problemas e onde ele forçado a lançar a bola quase 40x por jogo.
Questão do QB3
Os Seahawks não costumam trazer três QBs no elenco dos 53 e a nova regra da NFL deve manter isso dessa forma. Na verdade, todos os times devem manter apenas dois e deixar o terceiro no elenco de treinos. Na verdade, a única razão agora para se manter 3 QBs nos 53 é impedir que algum time “roube” ele do time de treinos.
Adicionando profundidade ao setor de QB os Seahawks assinam com PJ Walker
Essa pode ser a situação de PJ Walker. Adicione isso ao fato de que o time não trouxe mais ninguém para sequer a disputa da posição (o UDFA Chevan Cordeiro esteve aqui, mas já foi cortado), então existe o mundo em que Walker fique nos 53 para impedir que saia do time e deixe o time sem ninguém como emergência. Ele já tem experiência na NFL como titular e isso faz com que muitos times encham os olhos, ao menos para se ter no elenco.
Classificando dentro da divisão o setor
Arizona Cardinals: 2Aº;
Los Angeles Rams: 1º;
San Francisco 49ers: 2Cº;
Seattle Seahawks: 2Bº;
Então, é preciso pensar se falamos do melhor ou mais talentoso. Matthew Stafford é o líder claro em ambos. Kyler Murray tem potencial para fazer muito mais do que fez até então. Brock Purdy tem vencido mais porque tem um esquema e elenco de apoio (time + comissão técnica), mas acredito que Geno tenha mostrado mais talento nesses dois últimos anos.
Forever a 12s!