Semana da Rivalidades: Prévia Seattle Seahawks X Arizona Cardinals (Week 04 2025)

Fala leitores e torcedores do Seattle Seahawks! Tudo tranquilo com vocês? Voltamos aqui para mais uma prévia da semana! Dessa vez um dia mais cedo, até porque essa semana tudo é diferente…

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Power Ranking: Semana 4 – 2025

É PRIME TIME!

Isso mesmo, fãs do Rapinas do Mar depois de muito tempo voltaremos ao horário nobre! Dessa vez iremos reencontrar o nosso velho rival Arizona Cardinals, fora de casa no State Farm Stadium, na cidade de Glendale Arizona. Além de ser o único jogo da quinta-feira, nós vamos estrear o nosso uniforme novo que faz parte da Rivalary Week.

O jogo acontecerá as 21:15 da noite e terá transmissão para o Brasil com imagens pelo SporTV2 com a narração de Everaldo Marques e Antony Curti, mas obviamente você meu caro leitor, acompanhara a melhor e mais clubista narração e comentários na Rapinas TV! Com a voz poderosa de João Neves e comentários certeiros Guilherme Góes (Esse autor que vos falas) e Cássio. Link aqui!

Para nosso momento histórico é importante salientar que em cinquenta e dois jogos entre as duas franquias, o gigante do pacífico noroeste venceu vinte e nove, perdeu vinte e dois e tivemos um único empate (Aquele lendário seis a seis em 2016).  Dentro das nossas vitórias podemos incluir também os últimos SEIS jogos, exatamente temos seis vitórias seguidas contra nosso rivais do deserto.

A última delas aconteceu no dia oito de dezembro do ano passado. No mesmo estádio da partida de hoje, vencemos um jogo até tranquilo por 30×18. Foi uma grande partida de Geno Smith com 233 jardas e principalmente de Zach Charbonnett que teve incríveis 152 jardas. Para finalizar, a defesa foi formidável interceptando e sacando Kyler Murray duas vezes.

Em 2025, esperemos minimamente conseguir repetir essa atuação.

 

 Pássaros que não sabem voar.

Em 2025, o Arizona Cardinals tem um retrospecto de duas vitórias (New Orleans Saintss e Carolina Panthers e uma derrota (San Francisco 49ers). Você, meu caro leitor, já deve ter notado que não é um calendário nada difícil, ainda mais considerando que os 49ers, de longe o melhor elenco dos três jogou sem seu quarterback titular, sem o Tight End George Kittle e sem o Edge Rusher Nick Bosa.

Mesmo sendo considerado amplo favorito na maioria dos jogos, os Cardinals tiveram muitas dificuldades de fechar as partidas. Na primeira partida o New Orleans Saints tiveram quatro passes no estouro do cronometro para tentar empatar a partida dentro da endzone para empatar, contra o Carolina Panthers o placar marcava 27×3 até o final do terceiro quarto. Com uma série de tiros no pé da franquia de Arizona o time liderado por Bryce Young teve a chance de vencer nos últimos 30 segundos, mas desperdiçou a quarta decida.

Pode se dizer que boa parte dessa dificuldade de vencer as partidas vem de um ataque não é muito consistente, principalmente se considerarmos apenas o jogo aéreo. O Arizona Cardinals tem apenas 495 jardas pelo ar até aqui na temporada. Isso significa a quinta pior marca da liga, para termos de comparação o Seattle Seahawks está na metade de cima da tabela com 657. O motivo da falta de consistência pode ser atribuída a alguns fatores.

O primeiro é aquele que passa a bola, o quarterback. Mesmo depois de vários anos na liga Kyler Murray está longe de ser o jogador explosivo que foi na Universidade de Oklahoma. A habilidade atlética está lá, mas falta bastante processamento pré e pós snap para ele passar a ter jogos mais regulares. O segundo motivo são os recebedores.

Marvin Harrison Jr vem se mostrando uma grandíssima decepção para o que se esperava para ele saindo de Ohio State, ainda é cedo para o rótulo de bust, mas é preciso ficar de olho. O grupo também conta com Marco Wilson e Zay Jones, que nunca foram  jogadores de grande destaque. O único homem de confiança é o Tigh End Trey McBride que mais uma vez faz uma ótima temporada e lidera o time em jardas recebidas. Vale lembrar que McBride já teve um grande jogo contra nós ano passado quebrando record de recepções. Se tem alguém que precisa ser marcado com atenção no nosso rival com certeza é o camisa #85.

 

Números confusos.

Quando esse autor que vos escreve vai analisar a unidade defensiva dos nossos adversários, costumo primeiro ver o condensado da última partida. Em seguida, parto logo para os dados, procuro estatísticas, notas, porcentagens, algo que me confirme ou me contrarie as minhas percepções sensações que vi nos vídeos. No caso específico Arizona Cardinals, as estatística defensivas são completamente gritantes e antagônicos. A defesa terrestre é sem dúvida nenhuma uma unidade top 10.

Os números são incríveis, são apenas duzentas e vinte e nove jardas terrestres em três jogos, para uma média bem baixa de 3.8 jardas por tentativa. Isso se deve principalmente, a uma linha defensiva que apresenta bastante talento e experiência. O líder da unidade é o super veterano Calais Campbell que no auge do seus TRINTA E NOVE ANOS ainda ser consegue ser bastante efetivo (contra os Panhters teve o sack que sacramentou a partida e contra os niners forçou um holding na endzone que garantiu uma vantagem nos minutos finais). Outro nome conhecido é de Dalvin Tomilison um especialista em jogo terrestre que já passou por times com Minnesota Viking e New York Giants.

Porém, quando observamos a dimensão aérea da defesa tudo muda praticamente. A franquia do deserto parece ter péssimas marcas. Foram 142 tentativas de passe sofridas, simplesmente o pior número de toda a liga. Com tantas tentativas o total de jardas de passe acumuladas são de 793, a trigésima (Ou a terceira pior) entre todas as franquias. Apenas na frente do Dallas Cowboys (Que é uma várzea) e Baltimore Ravens (Que enfrentou Buffalo Bills e Josh Allen). Mas como diz o ditado: “Algo de errado não está certo” Isso devido a uma estática muito interessante. A média de jardas cedida por tentativa de passe, apenas 5.8. A final como isso pode ser explicado? Elementar! A grande verdade é que a defesa dos Cardinals é uma boa unidade, porém com a grande dificuldade de fechar jogos, costumar ceder pequenas jardas por vez nos finais de jogos. Essa é uma falha de concentração muito grande, temos que aproveitar.

 

 Chaves da partida.

Será uma grande oportunidade de demonstrar nossa qualidade para todos que estiverem assistindo. Se você é um torcedor do Seattle Seahawks que assiste as partidas algum tempo, a primeira frase te deixa completamente aterrorizado. Mas vamos enfrentar o nossos medos para atingirmos a vitória.  Ofensivamente termos que controlar a partida desde do começo. Depois de perder a partida contra o New Orleans Saints Zach Charbonett, treinou sem limitações, apesar do seu status de questionável. Se o camisa #26 jogar, será fundamental para o rodizio com Kenneth Walker voltar a funcionar, para termos uma chance de estabelecer o jogo terrestre, coisa que apesar da grande vitória, não foi bem na semana três. No resto do ataque é importante trabalhar os passes curtos no meio do campo, rotas no meio do campo com Cooper Kupp e AJ Barner e Jaxon Smith-Njigba. Esses passes só ira nos trazer vantagem, evita a pressão, machuca a defesa adversária lentamente e abre espaço tanto para as jogadas terrestres.

Já do lado defensivo termos com certeza a volta de Devon Witherspoon e Julian Love para reforçar a secundária. Tal fato pode criar uma certa flexibilidade para para desfaçar coberturas e pressões. Precisamos mesmo ficar atentos a Kyler Murray correndo  com a bola, que muitas vezes é a grande válvula de escape do ataque. A franquia de Arizona também estará sem James Coner que sofreu uma grave lesão, o substituto vai ser Trey Benson. Na linha defensiva precisamos urgentemente finalizar as jogadas, estmos pressionando muito bem, é verdade, mas muitas vezes os drives dos adversários estão sendo estendidos desnecessariamente, por falta de derrubar os quarterbacks adversários.

Teremos a honra de abrir a “Semana dos Rivais”. Novo uniforme, fora de casa, velho rival. Está na hora de conseguir nossa primeira vitória dentro da NFC Oeste na temporada de 2025

 

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