Continuando nosso trabalho de falar um pouco sobres as grandes lendas da franquia, vamos falar hoje do WR #80 Steve Largent.
[SÉRIE HISTÓRICA] Joey Galloway – A velocidade da Luz
Walter Jones, o maior da história!
Largent veio da Universidade de Tulsa, onde teve 136 recepções para 2.385 jardas e 32 touchdowns. Apesar de números bons, ele só foi selecionado no quarto round da temporada de 1976, pelo Houston Oilers, que hoje é o Tennessee Titans. Ele participou da preseason com o time, onde não agradou e iria ser cortado. No entanto, havia um time recém criado no estado de Washington, que se interessou pelo jogador. Um tal de Seattle Seahawks. O nosso John Schneider da época, mandou uma escolha de oitava round (naquela época o draft tinha 12 rounds) e garantiu o jogador, que confessou na época que acreditava que sua carreira iria acabar antes mesmo de começar. Ele estreou na equipe contra os Saint Louis Cardinals numa derrota 30-24, onde teve 86 jardas e foi alvo de uma Hail Mary ao fim do jogo, que terminou em interceptação.
Largent passou 14 anos em Seattle e em 200 jogos teve 819 recepções para 13.089 jardas (maior número da história, no momento em que se aposentou) e 100 touchdowns (foi o primeiro jogador da história a conseguir isso), além de 17 corridas para 83 jardas e 1 TD. Para completar teve 7 tentativas de passes, com 2 no alvo para 29 jardas. Chegou a ser o primeiro jogador de Seattle a ser escolhido para o Pro Bowl, quando recebeu a honra em 1978. Ele foi Pro Bowl num total de 7 vezes (78, 79, 81, 84, 85, 86, 87), foi All Pro em 1985, e ficou no segundo time do All Pro em 78,79, 84 e 87. Foi o “Homem do ano“, o que representa o prêmio de Walter Payton hoje, em 1988. Liderou a liga em jardas recebidas em 79 e 85.
https://twitter.com/NFL/status/1208208914078023681
Tem o record de 197 partidas pelo time, foi o capitão em 10 temporadas e teve 177 jogos consecutivos com ao menos uma recepção. Graças a todos esses números, fez parte do time da década de 80 e esteve no time dos 100 anos da NFL. No ano de 1992 ele teve a camisa #80 aposentada, sendo o primeiro jogador da franquia a ter essa honra, na Universidade de Tulsa a sua camisa #83 também foi aposentada no ano de 2008. Em 1995 ele foi para o Hall da fama na sua primeira chance.
“A vingança nunca é plena, mata a alma, e a envenena”
O nome desse tópico iria ser: “o mundo gira, o mundo é uma bola”, mas aí só recifenses entenderiam a referência, então fomos com o clássico do Seu Madruga, porque um clássico nunca falha. Mas vamos voltar a Largent.
Essa história aconteceu em 1988, numa partida contra o Denver Broncos, do até então desconhecido Mike Harden. O defensive back que nunca ninguém ouviu falar, protagonizou uma das pancadas mais violentas e sujas da história do esporte. Ele foi punido com 5 mil dólares e nunca mostrou nenhum arrependimento pela pancada.
https://twitter.com/i/status/1237866577875230722
“Eu apaguei antes mesmo de cair no chão”, conta Largent. O WR perdeu alguns dentes no impacto e perdeu o jogo seguinte. Alguns dizem que esse hit acelerou seu processo de aposentadoria.
https://twitter.com/i/status/1237866825691459588
Mas, é como se fala: “aqui se faz, aqui se paga”. Mais a frente na temporada, tivemos outro encontro entre as equipe. Harden intercepta um passe ruim de Krieg e tenta retornar para touchdown. Aí vem a mágica, Largent vai ao encontro do pai do Vontaze Burfict, dá uma pancada, força o fumble e o recupera. “A minha jogada preferida de toda minha carreira. Um fumble forçado, não uma recepção“, define Largent.
O Mestre Yoda
Esse era o apelido de Largent enquanto jogava, pela sua capacidade absurda de conseguir tantas recepções. Se dizia que ele tinha as mãos de um cirurgião, a mente de um técnico e o controle de corpo de um contorcionista. Largent era atirador esportivo, e tentou trazer alguma dessas suas técnicas para o futebol. “Eu sempre ouvia, fique de olho na bola, mantenha os olhos na bola. Mas eu penso diferente. Fique de olho na ponta da bola. E isso se tornou meu mantra. Manter meu foco e concentração no nível extremo”. Daí surgiu o mito dele conseguir essas recepções usando: “A FORÇA”
https://twitter.com/ProFootballHOF/status/1000058918691684352
“Eu não sou um grande atleta, mas eu penso que sou um bom jogador de futebol. Eu tenho jogado há muito tempo e sei bastante sobre o jogo. E muito do meu estilo se dá pelos meus bons instintos, eu tento estar no lugar certo, na hora certa”.
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Os adversários o definiam como um jogador lento, mas segundo eles mesmos, isso acabava complicando a marcação. Por ver essa “lentidão” muitas vezes eles relaxavam demais e ficavam vulneráveis as mudanças de direção de Largent.
“A recepção do Odell? Largent usando as luvas de hoje pegaria com apenas um dedo”, Analistas da época.
“O melhor recebedor que eu já joguei contra ou a favor”, Kenny Easley.
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“Ele é muito inteligente e me ajudava muito. Ele consegue fazer ajustes e achar janelas nas marcações. Ele corria uma simples rota slant de quatro forma diferentes. Era humilhante para os defensive backs”. Jim Zorn, ex-QB de Seattle. Uma relação tão prolífica entre QB e WR…isso te lembra algo?
Doug Baldwin, o recebedor que mudou a arte do route running, vai deixar saudades!
Por fim, vejam Largent fazendo o que fazia de melhor. Vencendo rotas, ganhando de jogadores mais altos, mais fortes e fazendo recepções impensáveis.
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Go Hawks!
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