Seattle sempre me surpreende nos contratos dados no UDFA. Ano passado ele deu o contrato maior a Tommy Champion, um cara que não tem nada demais, e sequer chamava atenção de alguém. Esse ano, apesar de ter dois acertos incríveis nos UDFAs, com Cade Johnson e Tamorrion Terry, quem recebeu o maior bônus foi o CB de NC Central, Bryan Mills.
Análise da Classe de UDFA de Seattle
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Quem é Bryan Mills?
Ele passou de um jogador JUCO (Junior College) no College of Canyons a um titular dominante no programa FCS North Carolina Central. Antes da temporada de 2020, ele foi votado para o cornerback do All-MEAC First Team. Tem 6’2 (1,88m) e 170lbs (77kg).
“I’m a diamond in the rough.”
The moment NC Central corner Bryan Mills got the call that he was signing with the Seahawks.
Putting on for HBCUs ✊ pic.twitter.com/Ej8CaGGwSF
— B/R Gridiron (@brgridiron) May 2, 2021
Ele teve cinco interceptações para o North Carolina Central em sua temporada júnior além de ter sido eleito o All-MEAC First Team. Também teve oito passes defendidos naquela temporada. Ele foi nomeado para o BOXTOROW All-American Team, que reconhece jogadores de HBCUs. Também foi selecionado para a primeira equipe All-MEAC de Phil Steele em 2019. Mills é uma perspectiva intrigante para as equipes da NFL.
Senior Bowl
Infelizmente, durante o um contra um do Mobile, Mills teve dificuldades. Ele lutou para conseguir qualquer conexão com a linha de luta pela bola, ultrapassando seu adversário ou não virando para lutar pela bola. Ele foi atormentado pela impaciência. Abriu o portão muito cedo em press, sem abrandamento gradual dele. Parecia estar sempre estar correndo desesperadamente atrás do recebedor.
Excelente release e vendeu a rota para deixar o CB caído no chão pic.twitter.com/ZgsjWdNvTC
— Blog do Seahawks Brasil (Cortes) (@blogcortes) May 4, 2021
Apesar de um backpedal suave, suas transições foram pesadas e rígidas, com Mills parecia ter quadris altos e pernas longas – um atleta linear. Um cornerback longo e esguio, Mills tem habilidades intrigantes com a bola, já que produziu cinco interceptações como junior contra a competição do FCS. Com isso dito, ele lutou no Senior Bowl e precisará melhorar tecnicamente e ficar muito mais forte (apenas 170 lbs) para ter uma chance de permanecer na NFL. Seattle é um bom local para ele se desenvolver e, potencialmente, abrir sua carreira.
Destaques positivos e negativos do Senior Bowl 2021
Rasodraft T2E2 – Os destaques positivos e negativos do Senior Bowl
Senior Bowl e East-West Shrine Game na história de Seattle
Man Coverage
Bryan Mills na marcação individual e usa sua extensão de braço para fazer o desvio pic.twitter.com/UjLJOuf0AG
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Mills é um corner press-man ativo e agressivo que não tem medo de colocar as mãos nos alvos na linha de scrimmage. Possuindo braços longos para combinar com uma estrutura alongada, ele tem comprimento para atrapalhar o timing desde o snap. Mills também tem o porte atlético para se manter e mover-se passo a passo com os recebedores.
Zone Coverage
Bryan Mills com boa leitura e interceptação pic.twitter.com/D2HQaCgSB7
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Virar as costas para a linha lateral continua sendo um trabalho em andamento. Ainda há algum desconforto óbvio quando solicitado a fazê-lo, já que conceitos de ‘levels’ muitas vezes o colocam em uma situação difícil. Um pouco hesitante sobre o que ler e reagir, está claro que ele passou uma parte predominante de sua carreira em esquemas agressivos de cobertura de homem para homem. Disciplina dos olhos e sensibilidade para os conceitos de rotas ainda são áreas para melhorias. Uma área sobre a qual ele tem um conhecimento bem desenvolvido é afundar em zonas onde não há nenhuma ameaça de rotas mais curtas. Ele tem sido capaz de atrapalhar o passe em janelas ao exibir este tipo de conhecimento.
Bryan Mills consegue identificar a rota cruzando o campo e faz o corte da linha de passe pic.twitter.com/1yquIwAVnX
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Uma das melhores características de Mills é sua percepção dos conceitos de rotas e o que eles estão tentando realizar. Seus olhos ainda precisam de treinamento, mas ele permite que os olhos dos QBs o levem até a bola. Quando não há ameaças imediatas em sua zona, procura fazer jogadas em outro lugar. Essa estratégia o levou a registrar 13 desvios de passes e deu a ele muitas oportunidades de criar turnovers.
Transição de Quadril
Mudança de direção do Bryan Mills é complicada… pic.twitter.com/blCqhQvuyr
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Por esse seu estilo agressivo ele precisa melhorar sua mudança de direção. Quando erra o que está esperando, é muito difícil de se recuperar mesmo sendo um CB rápido.
Bryan Mills demora muito para fazer a leitura e o corte pic.twitter.com/kc3hMcz0e9
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Acreditou e caiu muito em fakes dos olhos do recebedor e deu a distância essencial para a recepção.
Resumo:
Nota da Escolha: 7.5;
Papel Provável em 2021: Backup/Time de treinos;
Potencial para o Futuro: Backup sólido;
Veredito
Ele precisa ganhar bastante peso. Isso posto, se desenvolver em Seattle é o sonho de todo bom DB. O setor está bem lotado, Pierre Desir, Akhelo Whiterspoon, D.J. Reed, Tre Brown e Tre Flowers no pelotão da frente e ainda para jogadores em potencial tem nomes que já estavam aqui antes e levam vantagem. Jordan Miller, Gavin Heslop e Jayson Stanley também vão lutar por uma vaga no elenco.
Vindo de competições de menor nível de qualidade é um fator complicador para ele, obviamente. No entanto, ele tem as ferramentas como altura, comprimento de braço, velocidade e técnica de press que são promissoras para seu futuro, fazendo com que possa se tornar um backup sólido. E como digo sempre, é bom ter jogadores bons, ruim é ter jogador ruim.
Go Hawks!
[…] Bryan Mills, CB, North Carolina Central; […]
[…] Bryan Mills chega para buscar um espaço na secundária […]
[…] Bryan Mills chega para buscar um espaço na secundária […]
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