Como trouxemos no pós jogo, infelizmente tivemos surpresas boas e alguns jogadores que infelizmente surpreenderam negativamente :/
Análise Cincinnati Bengals 20 x 21 Seattle Seahawks
Vamos conferir quem surpreendeu positivamente ou não?!
Positivos
Carson fez uma grande partida. Mas ele não é nenhuma surpresa. Inegavelmente Quinton Jefferson que nos surpreendeu. Eu gosto de Jefferson principalmente pela versatilidade de alinhar por dentro e por fora. Mas por melhor que ele desempenhe, ele não é um cara que você confie dizendo: “ah, temos Jefferson, estamos bem no pass rush”. Ele é um cara bônus, se produzir alguma coisa, show. Até acho que a formação com: Ansah, Reed, Jefferson e Clowney em situações claras de passe e usando stunts vai dar muita dor de cabeça para os adversários.
Vamos analisar Jefferson:
T F L pic.twitter.com/IsFE6Rzp81
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) September 9, 2019
Excelente trabalho de Jefferson aqui, trabalhando como 2-gap. Controlou muito bem o jogador e quando o RB decidiu o caminho ele ataca e faz o tackle para perda de jardas. Se não lembra o que é 2-gap, só conferir esse post.
TFL pic.twitter.com/IYfxdn3TBb
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O LT sofreu contra Jefferson. Nesse lance ele ajuda Wagner a fazer o tackle atrás da linha de scrimmage.
S A C K pic.twitter.com/aI37mjxT9o
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Nesse lance ele faz o rush por dentro e ainda tem velocidade para pegar Dalton antes que ele consiga escapar.
Sack de Jefferson, muito ajudado pelo trabalho de Clowney, essa dupla em situações clara de passe, vai ser um terror. pic.twitter.com/dCbJvmrExQ
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Ele se aproveita do espaço gerado por Clowney, se desengaja do OL e conquista mais um sack.
Diagnóstico de screen e o desvio de passe de Jefferson pic.twitter.com/VotvcPVUg8
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Passe desviado por Quinton Jefferson pic.twitter.com/S2lzKOKif9
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Passes desviados não é lá uma grande estatística para um DL. No entanto, não foque no número, foque no processo. O que importa nisso, é a capacidade que o DL tem para diagnosticar a jogada e proteger a zona entre a DL e os LBs de cerca de 5 -7 jardas que chamamos de underneath.
Nas duas jogadas acima, ele faz os desvios em momentos fundamentais. Levantar o braços na hora do passe, para tentar o bloqueio não é mérito, é obrigação de um DL. Mas fundamental é perceber quando vem um screen e não ir com tudo para o QB e deixar o recebedor livre.
Negativos
As maiores decepções foram Flowers e Thompson. Flowers, principalmente era um dos jogadores que depositava bastante confiança, mas desde o começo do ano ele vem provando que está sofrendo da mesma doença do segundo ano de Griffin. Espero que seja só uma fase e ele se recupere, precisamos dele.
Qual o motivo do declínio de Griffin?
Mais um case de sucesso: A conversão SS>CB de Tre Flowers
Thompson…bem, eu cansei. Cansei de tentar defender, de tentar torcer para que ele repita o desempenho de Colorado. Lá ele demonstrou potencial, entretanto ele deixou muita coisa enterrado na faculdade.
Hill, Thompson e Luani lutam pelas vagas no elenco na posição superlotada de Safety
Aparentemente o time estava em C3, e Flowers e Thompson demoraram muito para reagir. pic.twitter.com/Uxzmc51caX
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Nessa jogada, o time aparentava estar em cover 3, ou seja, três jogadores dividem o fundo do campo. Flowers pensou em ajudar a dobrar no flat, mas por conta disso, ele demorou demais a reagir para cobrir seu terço e Thompson para buscar a ajudar.
Flowers mais uma vez demorou muito para reagir pic.twitter.com/GNFmkzArWt
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Nesse lance o jogador já tinha mostrado que ia fazer uma rota para o meio e mesmo com cobertura atrás, Flowers demorou MUITO para encostar nele e pressionar.
Flowers dá uma grande separação, e não se prepara para slant, dando uma leitura fácil para Dalton. pic.twitter.com/7bQMvBT7Dn
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Nesse lance o meio do campo está totalmente aberto, Flowers dá MUITO espaço para o recebedor e Dalton nem demora muito para fazer a leitura e a conversão.
Mais uma vez cedendo uma slant pic.twitter.com/N6o2oWAAZu
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Eu não entendi ainda, porque ele passou todo o tempo marcando off. Seattle costuma a usar muito a marcação pressã, e pode ser compreensível tentar fazer uma mudança, mas depois que viu que não estava funcionando e que em toda rota os WRs estavam levando vantagem, porque não ajustar?
Mais a frente na semana, teremos um post falando especificamente do desenvolvimento de Flowers no ano passado, do quanto ele aprendeu e se desenvolveu durante o ano nas técnicas de Seattle. Vai ser bom que esse texto servirá de comparação e de alento para mostrar que ele pode se recuperar.
Sobre Thompson, Pete Carroll falou: “Eu penso que foi difícil para o T2 [Thompson] ontem. Ele fez uma escolha muito ruim naquela bola longa. Foi uma jogada que custou caro isso é algo que ele não faz. Foi arrasador, tirou o vento das suas velas e tivemos que prepará-lo de volta para o segundo tempo. Ele estava tão chateado que isso tinha acontecido. Existem jogadas que poderiam ser melhores, então precisamos continuar trabalhando nisso. Às vezes você se esforça demais e, nesse caso, pensei que T2 estava correndo e tentando matar todo mundo e ele poderia ter tentado demais um pouco. ”
“Lano Hill está de volta. Ele voltará e está trabalhando. Ele merece uma chance de jogar. Ele é realmente um bom jogador. Vamos ver onde ele se encaixa.”
Marquise Blair, o assassino silencioso, trará de volta o BOOM para a secundária de Seattle?
Ugo Amadi, o canivete suíço da defesa de Seattle
Além de Hill, Blair e Amadi podem ser opções para a função de safety. Amadi vem jogando como nickel da equipe, mas sua capacidade de leitura de jogo, pode fazer ele se encaixar facilmente na função de FS.
Go Hawks!
[…] há espaço para melhorar, mas com Flowers jogando tão mal no começo do ano, ter Griffin consistente é um alento. Caso Flowers consiga se recuperar temos […]