Uma coisa que os times anseiam é uma escolha de primeira rodada. Em tese, é lá que você escolhe o jogador que “vai mudar a cara da franquia, em determinada posição”. John Schneider sempre foi conhecido por boas trocas, e achar talento no fim do draft. No entanto, ultimamente em Seattle as primeiras escolhas tem causado dor de cabeça e preocupação. Vamos analisar as primeiras rodadas da era John Scheneider e Pete Carroll.
B.J. Finney vai ser protagonista em Seattle?
Brandon Shell resolve os problemas de RT?
Qual papel Irvin terá em 2020?
Cedric Ogbuehi e o fantasma de Ifedi
Chance Warmack é o quarto contratado para OL!
Quinton Dunbar chega para reforçar a secundária!
Seattle assina com Phillip Dorsett!
2010
No seu primeiro ano ele escolhe:
- LT Russell Okung (6ª overall): Talvez não tenha desempenhado como uma sexta escolha geral, ele foi um bom LT, não fossem as lesões que ele teve durante seu tempo em Seattle ele poderia ter ido bem mais além;
- FS Earl Thomas (14ª overall): A melhor escolha de primeira rodada da era PC/JS. Esqueça como ele saiu do clube e tudo mais. Ele foi absurdamente dominante e sua participação foi fundamental para a criação da “segunda” Legion of Boom, seu range é algo fora de série, uma pena como as coisas terminaram.
Earl Thomas jumps the route for a pick-six! #SEAvsHOU pic.twitter.com/UdJrtIv15m
— NFL Updates (@NFLFastUpdates) October 29, 2017
Teremos uma linha ofensiva de respeito novamente? Parte 1 – (2012)
A primeira Legion of Boom de Seattle
2011
- James Carpenter (25 overall): Jogou como guard, sofreu muito com lesões e apesar de ser sólido, não valeu o fim de primeira rodada daquele ano. Talvez ele tenha até jogado melhor depois que saiu de Seattle, mas não pagou uma primeira escolha.
2012
- Bruce Irvin (15 overall): Coloco como a última boa escolha de primeira rodada de Seattle. Foi peça fundamental no nosso pass rusher, encaixou bem demais no esquema. Manteve uma boa média por onde passou e hoje estáa de volta ao time.
Bruce Irvin de volta ao Seahawks!
2013
- Percy Harvin (1ª e 7ª de 2013 + 3ª de 2014): aqui as coisas parecem desandar um pouco. Harvin era uma arma bem dinâmica. Principalmente no nosso ano de SB, no entanto algumas questões extra campo(segundo fontes do TV Fama, ele chegou a dar um soco no Golden Tate), acabaram complicando e foi MUITO draft capital nesse investimento.
Há exatos quatro anos, o @Seahawks começava o 2º tempo do Super Bowl XLVIII com esse retorno INCRÍVEL do Percy Harvin! #NFLBrasil pic.twitter.com/9vkMd2J6sE
— NFL Brasil (@NFLBrasil) February 2, 2018
2014
- Trade Down com os Vikings por uma segunda rodada (Paul Richardson) e uma quarta (Cassius Marsh). Richardson teve basicamente a última temporada em Seattle, sendo considerada significativa. Sofreu bastante com lesões. Marsh era um cara para rotação e que serviu para conseguir uma quinta rodada dos Patriots (que virou Jamarco Jones).
Cassius Marsh, uma boa arma para o speed rusher de Seattle
2015
- Max Unger e 1st round por Jimmy Graham e uma 4ª rodada que o time usou para subir e pegar Tyler Lockett. Graham nunca foi muito bem utilizado e o time envia Unger, que tinha problemas em se manter saudável em Seattle. Mas tirou uma peça importante da linha ofensiva que já não era lá essas coisas. Graham nunca rendeu o esperado. A única coisa boa disso tudo, foi ter nos ajudado a pegar Lockett.
Tyler Lockett pode ser movido para slot?
Como o trabalho na redzone mudou, de Darrell Bevell para Brian Schottenheimer
2016
- Seattle fez trade down com os Broncos por uma primeira rodada (Germain Ifedi) e uma terceira (Nick Vannett).
Pass Rush of the Day: Jab Swipe by @VonMiller #DLIsBringingTheEnergy pic.twitter.com/Q2vAELhUaO
— Willie Cashmore (@WillieCashmore) May 10, 2019
- Nenhum dos dois jogadores se destacou em Seattle. Ifedi, como todo mundo sabe, é alvo de muitas críticas, apesar do fato que ele evoluiu pós chegada de Solari. Vannett nunca agradou a torcida e sempre viveu a sombra de Graham e Dissly.
Nick Vannett a bit of a Jesse James vibe. Tough, willing to do the dirty work. Chip on the DE, releases out, winds up with a 32 yard reception against the Rams last year. #Steelers pic.twitter.com/xwr2YTi1oG
— Alex Kozora (@Alex_Kozora) September 25, 2019
Seattle acertou em não exercer o direito de quinto ano em Ifedi?
O que Nick Vannett pode mostrar no seu ano de “soma ou some”?
Seattle faz troca com o Pittsburgh Steelers
2017
- Seattle enviou a primeira escolha para os Falcons pela 1ª, número 31, 3ª 95 (Lano Hill) e 7ª 249 (Chris Carson);
- Trocou a 31 dos Falcons para San Francisco pela 2ª 34 e 4ª 111 (Tedric Thompson)
- Trocou a 34 para os Jaguars pela 2ª 35 (Malik McDowell) e 6ª 187 (Mike Tyson)
Chris Carson, um dos responsáveis pelo ressurgimento do jogo corrido em Seattle
Raio-X: Lano Hill é realmente a solução em relação a Tedric Thompson?
Hill, Thompson e Luani lutam pelas vagas no elenco na posição superlotada de Safety
Tirando a parte de ter jogado fora a escolha de McDowell, Seattle empilhou muitas picks e quanto mais balas você tem, mais chances de acertar. No entanto, em todos esses tiros foram longe do alvo. A única exceção foi achar nosso RB1 em uma das últimas escolhas do draft daquele ano.
2018
- Trocou com os Packers a primeira (18) e a sétima (248), pela 1 (27) – Rashaad Penny, 3 (76) e 6 (186) – Jacob Martin;
- Trocou a 76 com os Steelers pela 79 – Rasheem Green e a 7ª 220 (Alex McGough);
Rashaad Penny goes 37 yards to extend the @Seahawks lead!
👀 @DangeRussWilson on the lead block #SEAvsPIT
📺: FOX
📱: NFL app // Yahoo Sports app
Watch on mobile: https://t.co/y8YLGKmeTf pic.twitter.com/vxT4Ythmej— NFL (@NFL) September 15, 2019
Voltamos a escolher no primeiro round só que trazemos um jogador que não tinha esse valor. Claro, podem argumentar que não tínhamos escolha de segundo e terceiro round quando o draft começou. Ainda assim, o time conseguiu trazer Green, que esse ano começa a se pagar e Jacob Martin, que foi bem na rotação e usado na troca com o Clowney.
Green, Griffin e Jones, será que merecem mais tempo em campo nesse ano?
O surgimento do improvável Jacob Martin no pass rush
Procura-se vivo ou morto: GM comete assalto a mão armada em Houston!
2019
- Enviou a a escolha 1 para os Packers, pela de número 29 (Collier), uma de 4rd, de número 114 e outra 4rd, número 118 (que o time usou para subir e pegar o DK);
- Mandou a 30 para os Giants, pela de 2rd, nº37, 4rd, nº132 (Ugo Amadi), 5rd, nº 142 (Ben Burr-Kirven);
- Trocou a 114 pela 120 (Gary Jennings) e 204 (Travis Homer);
Eis nossa primeira rodada, fazendo o que faz de melhor pic.twitter.com/2dohzEFRlr
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) October 21, 2019
O time dessa vez consegue piorar o que havia feito no ano anterior. Penny poderia ter sido escolhido no fim do segundo round. Collier, com muita boa vontade, sairia no final da quarta. As trocas renderam DK (maior steal do draft), Amadi, BBK e Homer jogadores que vem contribuindo nos times especiais e tem potencial para fazer parte do elenco. A parte negativa fica por Jennings que foi uma aposta que não deu certo.
Raio-X: Metcalf e sua rota Go!
Ben Burr-Kirven será o steal do draft de Seattle?
Como foi a “estreia” de Amadi no nickel?
Travis Homer pode surpreender na luta pela vaga de terceiro RB?
O que acontece com os WR de 4ºrd em Seattle?
Em 10 anos de escolhas, apenas os anos de 2010 e 2012 nos deram boas escolhas no primeiro round. Os outros anos foram marcados por escolha de jogadores de rounds mais baixos e tentativas de trade que não se pagaram. Achamos mais valor nas escolhas vindas do trade downs do que nos próprios first rounders. Existe muita pressão na primeira escolha, mas até o terceiro round você tem que trazer jogadores que possam ser titulares. Daí para frente vem apostas, que podem render ou não. A segunda parte da equação, fazemos bem. Mas estamos sofrendo muito com a primeira parte.
E agora? O que Seattle fará no próximo draft?
Go Hawks!
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