Rumo ao Draft #4: Quem deve reforçar a linha defensiva de Seattle?

Apesar de uma temporada surpreendente de Poona Ford, o time não deve marcar a DL como um setor resolvido. Com a saída de Shamar Stephen para os Vikings e a mudança de Nazair Jones de DT para DE, deixa o time de Seattle com menos opções no “miolo” da linha defensiva.

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Quem acompanha o time na era Carroll, sabe o quanto ele gosta de fazer rodízio na linha defensiva para deixar os jogadores sempre descansados, estratégia essa que os Eagles vem usando nos dois últimos anos. Então uma das posições que Seattle deve investir provavelmente será a DL.

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A seguir iremos trazer prováveis prospectos ligados a Seattle:

Primeiro jogador que traremos aqui, foi um nome associado a Seattle, no Pro Day de Washington, Greg Gaines, camisa #99, que tem 6’1” (1,85m) e 312lbs (141kg), registrando em seu tempo de faculdade: 149 tackles, 21.5 para perda de jardas e 9.5 sacks. Bons números, mas ele é um especialista basicamente no jogo corrido, assim com era Poona Ford, sendo assim o time pode apostar em outro especialista para função por um final de quinta ou sexta rodada.

Uma das posições mais subestimadas da NFL é o DT. É aquele trabalho que muitas vezes não é valorizado pela torcida, mas nessas duas jogadas vemos um bloqueador de gaps, ele ocupa dois jogadores de OL, o que faz com que outros jogadores possam ter espaço para fazer as jogadas que chamam mais atenção.

Ele tem uma boa explosão no primeiro passo, e um bom primeiro ataque, o que faz com que ele fique livre em alguns momentos, saindo inclusive de marcações duplas.

Ainda tem tempo de fazer uma jogadas engraçadinhas (leia isso com a voz do Paulo Antunes), arrumando até uma interceptação.

O segundo jogador que será trazido aqui é Trysten Hill, jogador de UCF com um ótimo potencial, mas que devido a alguns problemas de conduta jogou pouco no decorrer dos anos. Pelo seu potencial pode custar uma terceira rodada.

Ele é uma besta. Extremamente forte e ágil, capaz de trazer o caos para o pocket adversário. Sai de dois jogadores e consegue o tackle para perda de jardas.

Nessa jogada vemos o principal defeito dele, abaixa a cabeça muitas vezes, tentando invadir as linhas adversárias.

 

O motor dele não desliga, e mostra bom controle do adversário e do trabalho de mão para derrubar o corredor.

Aqui vamos para um dos meus jogadores preferidos nesse draft, e que não é tão falado pela grande mídia, e que pode fazer com que ele custe um final de segundo round ou começo de terceiro. O jogador de Texas Charles Omenihu, tem 6’5” (1,95m) e 280lbs (127kg) e TRINTA E SEIS POLEGADAS (90cm) DE COMPRIMENTO DE BRAÇO!!! Envergadura monstruosa. 115 tackles, 30 para perda de jardas, 16.5 sacks. É um jogador que pode alinhar perfeitamente por dentro e por fora da linha, com eficiência. Uma pena Seattle não tê-lo trazido ainda para uma visita, ou ter se associado a ele a qualquer momento.

A experiência de jogar por dentro da linha, ajudou bastante a Charles usar força. Bom trabalho de pés e dobrando bem a esquina para forçar o fumble.

Não é uma boa ideia deixá-lo no um pra um contra um TE, devorou o QB adversário.

Apesar de fazer a jogada, podemos ver alguns passos meio estranhos, que poderia fazer com que perca velocidade na mudança de direção.

Nessa jogada, em que tínhamos uma quarta descida, ele lê o snap, e dá aquele abraço carinhoso no QB, impedindo a primeira descida.

Agora traremos Jeffery Simmons, um jogador que poderia facilmente sair no top-5, só que ele teve alguns problemas extracampo, além de uma lesão antes do combine, o fizeram cair bastante. Principalmente após os rumores que Clark poderia ser trocado, Seattle chamou para uma visita. Uma pick alta de primeira rodada, poderia ser usada para escolhê-lo, já que vem sendo projeto para segunda metade do primeiro round até para o fim dele. Sua produção em Missisipi State, juntamente com Montez Sweat é inegável e fala por si só. 163 tackles, 33 para perda de jardas, 7 sacks, 5 fumbles forçados e 7 passes desviados.

Excelente técnica refinada de swin move, para conseguir fazer o sack.

Um grande defeito dele, é que demora um pouco para fazer diagnósticos. Só que quando ele acerta, a jogada fica fadada ao fracasso. NOTA: deixá-lo desbloqueado não é uma boa ideia.

Rip move, deixa o QB como presa fácil. Óbito, óbito, óbito.

Para concluir vamos trazer L.J. Collier, um nome bastante ligado a Seattle, no Combine, e chamado para uma visita. Ele não bate com o histórico de critérios para DL sejam físicos ou no Combine. Tem 6’2” (1,88m) e 283lbs (128kg), e conquistou em TCU 82 tackles, 20.5 para perda de jardas, 14.5 sacks e 1 interceptação. Vem subindo muito sendo até cogitado como final de primeira rodada ou começo de segunda. Não entendo todo esse hype, um meio de quarta rodada cairia perfeitamente. Sua mudança de direção e tempo de reação são bem abaixo do desejado.

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Muita força para empurrar o OL e mantendo sempre o QB no seu campo de visão, fazendo com que consiga o sack.

Ele correndo em linha reta é uma ameaça. Tira o OT do lance e faz o tackle para perda de jardas.

Bela finta de corpo, para enganar o tackle e ter campo aberto para fazer o sack.

Quem você quer ver vestindo a camisa de Seattle, na próxima temporada?

#GoHawks

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