Não é de hoje que os torcedores do Seattle são conhecidos como os “12thman“, inclusive a logo 12 é estampada em várias flâmulas, bandeiras e adereços que remetem ao Seahawks.
A franquia se tornou tão excelente e tão temida, principalmente pelo seu desempenho dentro de casa, tanto no antigos Kingdome, Seahawks Stadium e Qwest Stadium… até chegar no CenturyLink Field.
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De 2012 a 2014, o time chegou a ficar 26-2 em jogos em casa e 4-0 na pós temporada, demonstrando toda a força do ninho! Mas essa força está totalmente ligada à loucura que são os fãs do Seattle… a grande razão de serem chamados de 12th é que todo jogo em casa, não são apenas 11 que estão em campo e sim 12, porque a torcida é mais um jogador!
Querem mensurar o tamanho da importância da torcida para a franquia?
Em 1984, a franquia aposentou a camisa 12 do Seahawks em homenagem a torcida. Foi a primeira equipe a aposentar uma camisa que não fosse de um jogador.
Essa insanidade dos torcedores tomou mais notoriedade quando por duas vezes abalos sísmicos foram registrados durante jogos no CenturyLink Field, quebrando recordes em nível de decibéis e registrando o tão conhecido “Beast Quake“, consagrado por Lynch.
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Outro fato notório foi em 27 de novembro de 2005, quando o NY Giants cometeu nada mais nada menos que 11 falses starts por causa do barulho ensurdecedor da torcida.
Somos os únicos “12th“?
Certamente que não, outras franquias como os Bills e os Colts, também consagram sua torcida como 12º jogador, a diferença é que em relação ao Seattle, somos muito mais identificados como tal e demos um passo adiante em relação aos demais.
Não somos os únicos 12th muito menos os originais.
A expressão 12º homem vem desde 1922, com a equipe de football da Texas A&M University, conhecido com Aggies. Eis que a história que existia um jogador chamado Gill, que era do squad do time, basicamente um time de treino, que originou todo o legado. Neste ano, a equipe estava disputando uma partida com uma das melhores equipes na classificação, o CCP Colonels, em Dallas. Gill estava na arquibancada ajudando aos repórteres a identificar os jogadores do time e o que estava acontecendo em campo não estava tão legal. Os “Aggies” estavam sofrendo com muitas lesões na partida e o banco de reserva foi se esvaziando a cada jogada. O treinador, Dana X., lembrou de repente da presença de Gill na arquibancada e o acionou. Gill sem titubear correu para se aprontar e colocou o uniforme do RB Heine Weir, que tinha se machucado.
Gill estava pronto para ajudar (foto abaixo). Mas não jogou. Mas isso entrou para a história da universidade. O Aggies ganharam o jogo por 22-14. Gill entrou para história como o 12º jogador que estava sempre pronto a ajudar, pronto para colaborar… e assim surgiu a expressão o 12º jogador.
Créditos da imagem: https://www.myaggienation.com/
Evidentemente que quando o Seattle Seahawks começou a usar a expressão para representar a sua torcida, a Texas A&M reivindicou os direitos de forma judicial. Acabou que a franquia e a universidade entraram em um acordo e Seattle pode distribuir (não vender) materiais com a marca 12th, como também levantar a bandeira tão simbólica, conforme a foto da publicação.
Independente de quantos ou quem, os melhores 12th somos nós! Haha
Go Hawks!