Dentre as complicações atípicas que o Corona nos trouxe em 2020, além de ter jogos sem torcida no Lumen Field, foi a “supensão” de uma tradição em Seattle. No entanto, apesar de não haver indícios que as coisas mudarão muito para 2021, o Ring Of Honor está de volta! Numa entrevista a 950 KJR Seattle, o presidente Chuck Arnold confirmou que em 2021 voltaremos a ter a nossa mais alta honra.
Quem já ganhou?
O prêmio começou um pouco antes da década de 90 e teve até então 12 vencedores. Vamos conhecer os personagens históricos do nosso time. Sempre lembrando que nesse Menu você vai encontrar todos os posts dos nossos personagens históricos.
Steve Largent, WR (1989)
Largent veio da Universidade de Tulsa, onde teve 136 recepções para 2.385 jardas e 32 touchdowns. Apesar de números bons, ele só foi selecionado no quarto round da temporada de 1976, pelo Houston Oilers, que hoje é o Tennessee Titans. Ele participou da preseason com o time, onde não agradou e iria ser cortado. No entanto, havia um time recém criado no estado de Washington, que se interessou pelo jogador. Um tal de Seattle Seahawks. O nosso John Schneider da época, mandou uma escolha de oitava round (naquela época o draft tinha 12 rounds) e garantiu o jogador, que confessou na época que acreditava que sua carreira iria acabar antes mesmo de começar. Ele estreou na equipe contra os Saint Louis Cardinals numa derrota 30-24, onde teve 86 jardas e foi alvo de uma Hail Mary ao fim do jogo, que terminou em interceptação.
Largent passou 14 anos em Seattle e em 200 jogos teve 819 recepções para 13.089 jardas (maior número da história, no momento em que se aposentou) e 100 touchdowns (foi o primeiro jogador da história a conseguir isso), além de 17 corridas para 83 jardas e 1 TD. Para completar teve 7 tentativas de passes, com 2 no alvo para 29 jardas. Chegou a ser o primeiro jogador de Seattle a ser escolhido para o Pro Bowl, quando recebeu a honra em 1978. Ele foi Pro Bowl num total de 7 vezes (78, 79, 81, 84, 85, 86, 87), foi All Pro em 1985, e ficou no segundo time do All Pro em 78,79, 84 e 87. Foi o “Homem do ano“, o que representa o prêmio de Walter Payton hoje, em 1988. Liderou a liga em jardas recebidas em 79 e 85.
Tem o record de 197 partidas pelo time, foi o capitão em 10 temporadas e teve 177 jogos consecutivos com ao menos uma recepção. Graças a todos esses números, fez parte do time da década de 80 e esteve no time dos 100 anos da NFL. No ano de 1992 ele teve a camisa #80 aposentada, sendo o primeiro jogador da franquia a ter essa honra, na Universidade de Tulsa a sua camisa #83 também foi aposentada no ano de 2008. Em 1995 ele foi para o Hall da fama na sua primeira chance.
Jim Zorn, QB (1991)
o primeiro QB da história da nossa franquia, Jim Zorn. Ele fez o college Cal Poly Pomona e Cerritos College, e foi para Dallas como undrafted free agent. Ele ficou na equipe até um pouco antes da temporada, até que foi cortado para dar espaço ao RB que os Dallas procuravam na época. Ele tentou ir para alguns times, mas sem sucesso. Em 1976, primeiro ano de Seattle, na NFL, o time o contratou. Ficou na equipe de 1976 até 1984, em 85 depois de perder a titularidade para Dave Krieg, ele foi para os Packers, daí foi para o Canadá jogar nos Winnipeg Blue Bombers, em 1986 e terminou a carreira nos Buccaneers.
Teve 9 temporadas, com 126 jogos. Acertou 1593 passes para 20.122 jardas, 107 TDs e 133 INT. Zorn foi nomeado AFC Offensive Rookie of the Year em 1976 season. Teve 3 temporadas consecutivas com mais de 3 mil jardas, record esse que só veio ser batido por Hasselbeck em 2005.O primeiro QB de Seattle a ter mais jogos de 300 jardas, duas vezes. Ganhou o segundo time do All-Pro em 1978 no ano que Seattle foi o terceiro melhor ataque.
Pete Gross, Narrador (1992)
Peter R. Gross foi um locutor esportivo americano que foi um nome conhecido em Seattle, Washington, por 17 anos conhecido como a “Voz dos Seahawks”. Ele passou a maior parte de sua carreira como locutor de rádio na KIRO (AM). Passou um tempo trabalhando ao lado de Steve Raible que foi outro lenda em Seattle. Os parceiros originais de Gross nas transmissões de rádio Seahawks eram Don Heinrich e Wayne Cody.
Antes de ser locutor para os Seahawks, Gross narrou o futebol e o basquete na Universidade de Washington. Ele foi o locutor nas transmissões da KIRO-TV Seattle SuperSonics de 1976-78. Os Seahawks introduziram Gross no Seahawks Ring of Honor em 1992. Em suas 17 temporadas, Gross narrou quase todos os jogos, perdendo apenas cinco jogos em 1992 devido ao câncer.
Steve Raible, a voz de Seattle!
Dave Brown, CB (1992)
Você saberia dizer quem é o CB com mais interceptações da franquia?
Provavelmente você chutaria Sherman. Entretanto existia um CB beeem antes dele que fazia os QBs sofrerem e pensarem duas vezes antes de lançar a bola. Foi o primeiro CB de elite da franquia, dominava a arte do “ball-hawk”, antes que isso tivesse entrado em moda. Ele jogou 11 temporadas por Seattle de 1976 a 1986, fazendo 159 jogos, 12 fumbles recuperados e 6 forçados, 5 TDs defensivos, e teve 6 temporadas com 5 interceptações ou mais. Terminou sua carreira com 62 interceptações, destas, 50 sendo em Seattle, se tornando o 9º da história do esporte. Além disso, somando 73 roubos de bola.
A primeira Legion of Boom de Seattle
O estilo de CB que procuramos hoje, já fazia parte da franquia, Dave Brown tinha 6’1 e 190 lbs. Fez o college em Michigan, onde somou 526 jardas de retorno de punt (11,7 jardas por retorno), três retornos de punt para touchdowns, 174 tackles, 9 interceptações, 202 jardas de retorno de interceptação e 15 passes desviados, ficando no time do século da Universidade. Com esse currículo foi escolhido pelos Steelers no primeiro round do draft de 75, na escolha 26. Jogou 13 partidas, nenhuma destas como titular mas foi campeão do Super Bowl X.
Ele veio para Seattle no primeiro ano da franquia, em 1976 para jogar de safety e liderou o time em tackles com 111 e interceptações, com 4. Seattle, acertadamente, mudou Brown para o cornerback em 1977 e ele ficou lá pelas próximas 13 temporadas da sua carreira. Apenas três cornerbacks interceptaram mais passes na história da NFL – Dick “Night Train” Lane (68), Ken Riley (65) e Dick LeBeau (62). Emmitt Thomas também interceptou 58 passes, empatando com Brown.
Curt Warner, RB (1994)
Curtis Edward Warner (nascido em 18 de março de 1961) é um ex-futebol americano profissional que volta correndo. Duas vezes All-American na Penn State University, Warner foi draftado pelo Seattle Seahawks na primeira rodada do draft da NFL de 1983. Warner foi introduzido no Hall da Fama do Futebol Americano Universitário em 8 de dezembro de 2009.
Warner destacou-se na Pineville High School em Pineville, West Virgínia, formando-se em uma turma de apenas 90 alunos. Ele lideraria Penn State em corridas em 1980, 1981 e 1982, e ajudaria os Nittany Lions a conquistar seu primeiro campeonato nacional no Sugar Bowl de 1983. Quando sua carreira na Universidade terminou, ele possuía 42 records de Penn State (suas 3.398 jardas é o terceiro na história da Universidade, e seus 18 jogos com 100 jardas continuam sendo um recorde de Penn State). Em 30 de outubro de 2010, Evan Royster superou a Warner e assumiu o record de jardas corridas na carreira. Ele foi nomeado All-American duas vezes, em 1981 e 1982.
Warner foi a terceira escolha geral do draft da NFL de 1983, selecionado pelo Seattle Seahawks. Ele foi escolhido depois de John Elway e Eric Dickerson (dois RBs no top3, seria uma blasfêmia hoje)…
Jacob Green, DE (1995)
Green foi uma escolha de primeira rodada no draft (10º geral) de 1980 pelo Seattle Seahawks. Em sua carreira de 13 anos na NFL, Green jogou 12 temporadas no Seattle Seahawks, como número 79, e uma temporada pelo San Francisco 49ers. Green registrou 97,5 sacks na carreira para os Seahawks (não oficialmente 116, já que, sacks se tornou uma estatística oficial da NFL apenas em1982, a terceira temporada de Green), um recorde da franquia e, no momento de sua aposentadoria, ocupava o terceiro lugar nas estatísticas gerais de todos os tempos atrás apenas de Reggie White e Lawrence Taylor.
Raio-X: As melhores escolhas de draft da história de Seattle, em cada round
Kenny Easley, S (2002)
Kenny Easley, um dos melhores Strong Safeties que já jogaram o esporte, foi escolhido na quarta escolha geral do draft de 1981 pelo Seattle Seahawks, vindo de UCLA. Na Universidade ele teve 45 jogos, com 19 interceptações e 45 retornos de chutes para 454 jardas. Ainda precisou ser punter e deu 3 chutes para 99 jardas no seu ano de freshman.
Após ser draftado ele já virou titular, tendo 3 interceptações para 155 jardas e um TD e sendo nomeado o melhor rookie defensivo da AFC. Ele foi o pilar da defesa de Chuck Knox a partir de 83, onde conseguiu ainda mais êxito. Em sete anos de carreira, teve 89 jogos com 32 interceptações (foi o líder da liga em 84 com 10 e 2 retornadas para TD), 3 TDs, 2 fumbles forçados e 8 sacks. Foi 5 vezes Pro Bowl (82, 83, 84, 85 e 87), 4 vezes All Pro (82, 83, 84, 85) e em 87 fez parte do segundo time do All Pro. Fez parte do time da década de 1980 e foi o Jogador defensivo do ano de 1984. Seu número #45 foi aposentando em 2017 e o time de UCLA também aposentou sua camisa #5.
Kenny Easley, o líder da primeira LOB
Dave Krieg, QB (2004)
Dave Krieg entrou na liga em 1980, sendo UDFA vindo da Universidade de Milton. Passou de 80 a 91 com o time de Seattle, onde foi Pro Bowl em 84, 88 e 89. Liderou a NFL em taxa de passes certos no ano de 1991. Teve 129 jogos,com 70 vitórias, 2096 passes certos, 26132 jardas e 195 TDs. Teve 294 corridas para 1090 jardas e 10 TDs corridos.
Tem até hoje alguns records da franquia, mais jogos com 400 ou mais jardas (4), mais jogos com 5 TD ou mais (3) e tem dois jogos com o rating perfeito. Além disso, tem o de mais jogos com 4 TDs na mesma temporada (1985) e porcentagem de passes para TD (1988). Teve outros records que só vieram ser batidos, com Russell Wilson. Recebeu o Anel de Honra em 2004.
Ele chegou em Seattle sem muita moral. Falta de força na parte inferior do corpo, braços curtos, mão pequenas, corpo franzino,baixa estatura, esse era seu diagnóstico. Por isso ficou no elenco como terceiro QB e depois das lesões do reserva, Sam Adkins e Jim Zorn, assumiu a titularidade no fim de 81. Ficou assim até que teve uma lesão e permitiu que Zorn pegasse a vaga de volta.
Em 1983, ajudado por Steve Largent e Curt Warner levou o time aos playoffs pela primeira vez na história da franquia, que tinha apenas 8 anos na época. A partir daí, foram muitos altos e baixos e inconsistências. Até chegar a temporada de 91 e conseguir um 7-9 que levou a demissão de Chuck Knox. O ano que sucedeu foi ainda mais desastroso com um 2-14, o pior record da história da franquia.
Saindo de Seattle como free agent, ele assinou com nosso rival de divisão da época, os Chiefs, onde jogou dois anos. Foi para equipe de Detroit em 94, Cardinals em 95, Bears em 96 e Tennessee Oilers em 97 e 98.
Chuck Knox, QB (2005)
Durante seu primeiro ano em Seattle, Knox levou o time à sua primeira vaga no playoff, venceu o Denver Broncos por 31–7 no jogo wildcard e depois derrotou o Miami Dolphins por 27–20 no Orange Bowl na segunda rodada. No entanto, a sequência do playoff de Seattle terminou no jogo do AFC Championship, quando os Seahawks caíram para o Los Angeles Raiders por 30–14. As temporadas subsequentes os Seahawks permanecerem competitivos, mas eles não chegaram a um jogo de conferência novamente durante sua gestão, apesar de ganhar o primeiro título da AFC West de Seattle em 1988.
Movimentações, Notícias e o grande Tabu do Divisional Round
Depois de nove anos com Seattle, Knox saiu em 27 de dezembro de 1991, tendo se tornado o primeiro técnico da NFL a ganhar títulos de divisão com três times diferentes. Knox se aposentou com uma marca de 186 vitórias, 147 derrotas e 1 empate, que na época de sua aposentadoria era o sexto em vitórias.
Cortez Kennedy, DT (2006)
Um dos jogadores que eu sou mais fã fora de campo é o personagem do nosso post de hoje, Cortez Kennedy. O Defensive Tackle veio de Miami e foi a terceira escolha geral do draft de 1990. Ele passou 11 temporadas em Seattle. Teve 167 jogos com o time, teve 3 interceptações,15 passes desviados, 11 fumbles forçados, 6 recuperados, 58 sacks e 669 tackles. Ele foi 8 vezes Pro Bowl (91, 92, 93, 94, 95, 96, 98, 99), foi All Pro em 92, 93, 94 e ficou no segundo time do All Pro em 1991 e 1996. Em 92, seu melhor ano em números com 14 sacks ele ganhou o prêmio de Jogador Defensivo do ano.
Se aposentou em 2001, ele não renovou com Seattle e teve chances de ir para outros times, mas queria acabar sua carreira tendo jogado apenas pelo Seahawks. Em 2006 ele ganhou o anel de honra em Seattle e seu número o #96 foi aposentado. Em 2012 ele entrou para o Hall of Fame e teve seu belo discurso, dedicando a sua filha.
Cortez Kennedy, um gigante de coração
Walter Jones, OT (2014)
Walter Jones. Conhecido também como “Big Walt”, ele jogou durante 13 temporadas por Seattle, e se não fossem as lesões no fim da carreira, ainda poderia ter tido mais anos e mais dominância. Bom, mas antes de falar como Jones era dominante, vamos ao que ele ganhou na carreira:
- 9× Pro Bowl (1999, 2001–2008);
- 4× First-team All-Pro (2001, 2004, 2005, 2007);
- 2× Second-team All-Pro (2006, 2008);
- NFL 2000s All-Decade Team;
- NFL 100th Anniversary All-Time Team;
- Seattle Seahawks No. 71 aposentada;
“Somente” tudo isso. Também levou o time ao disputa do primeiro SB da história da franquia em 2005, onde fomos roubados ao vivo pelas zebras contra os Steelers. Grandes conquistas para um grande jogador. Realmente ficou faltando conquistar o SB, mas foi parte fundamental do movimento de voltar a colocar Seattle no radar da NFL.
Walter Jones, o maior da história!
Paul Allen, Dono (2019)
Paul nasceu em Seattle, em 21 de janeiro de 1953. Ele estudou numa escola particular, Lakeside School, onde conheceu e ficou amigo de Bill Gates. Anos mais tarde fundavam a imponente Microsoft, para onde as atenções de Allen estavam voltadas até 1982.
No ano acima citado, P.A foi diagnosticado com o mesmo linfoma que provocou o falecimento dele, sendo curado após um longo período de radioterapias. Entretanto, após a cura do linfoma ele já não voltou à Microsoft e diminuiu sua participação efetiva na empresa. Paul resolveu se dedicar a filantropia, esportes, cultura e artes.
Paul comprou a franquia em 1996 quando o então atual dono do time estava tentando mover a franquia para Los Angeles e foi impedido pelo contrato que “segurava” o Seahawks no “Kingdome”(antigo estádio).
A partir da efetivação da compra a franquia deu aquele up. Com a chegada do novo proprietário o time passou por uma reestruturação, inclusive construindo o CenturyLink Field, criando assim uma nova era em Seattle.
Desde a chegada do Paul, fomos campeões 8 vezes da divisão, aparecemos 12 vezes nos playoffs, vencemos 3 vezes a conferência e chegamos 3 vezes no SuperBowl. O ápice, é claro, foi o título da NFL em 2013.
Paul Allen e o vazio que fica em Seattle
Paul Allen será homenageado e receberá o anel de honra da franquia!
Quem pode ser o homenageado de 2021?
Quem vai ganhar o prêmio ainda não foi divulgado, mas temos possibilidades para essa honraria.
Joe Galloway, WR (1995–1999)
Joseph Scott Galloway, wide receiver, primeira escolha do Seattle no draft de 1995 e 8º overall, oriundo de Ohio State. Galloway se destacou e muito por sua velocidade no college, conquistando excelentes números. Ele foi daqueles calouros que teve um impacto imediato no time.
Na sua primeira temporada em Seattle, teve 1.039 jardas recebidas e 7 TDs, correndo ainda para 184 jardas e 1 TD
Joseph teve 5 temporadas em Seattle (1995-1999) e foram suficientes para colocá-lo como o 6º jogador com mais jardas recebidas da história da franquia, com 4.457 jardas. Teve 283 recepções, marcou 37 TDs e teve 3 temporadas para mais de mil jardas.
Joey Galloway – A velocidade da Luz
Shaun Alexander, RB (2000–2007)
Shaun Alexander jogou na Universidade de Alabama, onde teve 727 carregadas para 3.565 jardas e 41 TDs. Recebeu 62 passes para 798 jardas e 8 TDs. Foi escolhido na décima nona geral, vinda de Dallas, por Joe Galloway, que já falamos antes.
Na sua temporada de calouro, ficou na reserva de Ricky Watters, tendo apenas 313 jardas e 2 TDs. No seu segundo ano, ele explodiu para 1.318 jardas e 14 TDs. Naquele mesmo ano, contra os Raiders, ele bateu o record da franquia, com 266 jardas em 35 carregadas. Nos 8 anos de carreira em Seattle, ele teve 119 jogos para 2.176 carregadas e 9.429 jardas e 100 TDs. Recebeu 214 passes para 1.511 jardas e 12 TDs.
Foi líder da NFL em jardas em 2005 e liderou em TDs corridos em 2001 e 2005. Foi Pro Bowl em 2003, 2004, 2005 e All Pro em 2005. Tem vários records da franquia, jardas totais, TDs num jogo, jardas corridas numa mesma partida, numa mesma temporada, entre outros. Fora isso foi o único jogador da história da franquia a conseguir o prêmio de MVP, no ano de 2005, mesmo em que o time chegou ao SB em que foi GARFADO contra os Steelers.
Matt Hasselbeck, QB (2001–2010)
Embora ele possa não ter recebido prêmios individuais em comparação com os outros QBs de primeira linha de sua época, Hasselbeck teve um desempenho de alto nível no nosso time. Apoiado por um forte jogo corrido, ele lançou 174 passes para touchdown, completou 61% de suas tentativas de passe e ultrapassou Dave Krieg como o líder de todos os tempos da franquia em jardas aéreas (29.434) em 10 temporadas com os Seahawks. Além de colocar totais de passes estelares, sua liderança levou a organização a novas alturas ao chegar aos playoffs seis vezes e avançar para o Super Bowl XL após a temporada de 2005 pela primeira vez na história da franquia.
Mesmo com Russell Wilson quebrando a grande maioria de seus recordes nos últimos anos, Hasselbeck ainda permanece em terceiro na história do Seahawks em passes para touchdown, o segundo em passe completos e o segundo em jardas de passes. Ele também recebeu honras do Pro Bowl três vezes. Como um dos mais ilustres QBs a jogar em Seattle, é apenas uma questão de tempo até que ele se junte a Krieg e Zorn como o terceiro quarterback do Ring of Honor.
Mike Holmgren, Head Coach (1999–2008)
Seattle teve momentos de sucesso na década de 1980 sob o comando do técnico Chuck Knox, mas a franquia lutou para conseguir um vencedor consistente durante seus primeiros 25 anos de existência. No entanto, a sorte mudou com Holmgren, que substituiu Dennis Erickson em 1999 e prontamente levou a equipe ao título AFC West. Embora houvesse alguns solavancos no caminho para se tornar um legítimo candidato ao título, ele elevou os Seahawks a águas desconhecidas, levando-os a uma vaga no Super Bowl em 2005 como parte de um trecho com cinco participações consecutivas nos playoffs.
Quando Holmgren se afastou após a temporada de 2008, ele detinha o recorde da franquia de Seattle para vitórias na temporada regular (86), bem como vitórias nos playoffs (4). Pete Carroll já ultrapassou as duas marcas para reivindicar sua posição como o melhor treinador da história da franquia, mas Holmgren ajudou a estabelecer as bases para que os Seahawks fossem uma ameaça consistente na NFC West com cinco títulos de divisão e não há dúvida de que seu nome pertence ao vigas.
Kam Chancellor, SS (2010–2017)
Exibindo uma rara combinação de tamanho e capacidade atlética para a posição, Chancellor inaugurou um novo tipo de safety ao desferir pancadas capazes de quebrar os ossos, que fizeram os oponentes o respeitarem e temerem. Os recebedores pensaram duas vezes antes de executar rotas para o meio do campo devido à sua presença, influenciando dramaticamente como os times atacaram a defesa de Seattle. O coração e a alma da alardeada “Legion of Boom”, ele acumulou pelo menos 81 tackles cinco vezes diferentes em sua carreira, teve quatro Pro Bowls e ganhou duas honras de Second-Team All-Pro.
A hora de Chancellor doutrinar fora do campo?
A grande maioria das estrelas dos times consecutivos do Super Bowl de Seattle em 2013 e 2014 permanecem nas escalações da NFL. Mas, infelizmente para o Chancellor, sua carreira chegou a um fim abrupto no meio da temporada de 2017, quando ele sofreu uma grave lesão no pescoço que o forçou a se aposentar. Ainda tão popular quanto era quando estava soltando pancadas em campo, há mais de três anos, o safety contundente poderia se tornar o primeiro de muitos jogadores da era mais vitoriosa na história da franquia a se juntar ao ilustre Ring of Honor.
A maldição do pássaro de Arizona que lesiona jogadores
Doug Baldwin, WR (2011–2018)
Doug Baldwin, acreditem… NÃO FOI DRAFTADO e conseguiu conquistar tudo que conquistou. Veio da Universidade de Stanford, onde teve 96 recepções para 1360 jardas e 13 TDs. Muito subestimado por seu tamanho e não ter uma velocidade fora de série. Após ser draftado, não teve um começo tão atuante, mas encerrou sua carreira com 493 recepções, para 6563 jardas e 49 TDs. Sendo campeão do Super Bowl (XLVIII), duas vezes Pro Bowl (2016, 2017), liderou a NFL em TDs recebidos (2015), duas vezes Campeão da NFC (2013, 2014). Ele é o terceiro em recepções (493), terceiro em jardas recebidas (6.593) e o segundo em touchdowns (49) na história do Seattle Seahawks, atrás apenas da lenda Steve Largent.
Doug Baldwin, o recebedor que mudou a arte do route running, vai deixar saudades!
Go Hawks!