Alton Robinson pode surpreender na rotação?

Com a escolha que Seattle ganhou no trade down, o time escolheu mais um edge o jogador de Syracuse, Alton Robinson. Talvez tenha sido a única escolha em que Seattle ganhou algo. Era projetado mais acima do que saiu e Seattle aproveitou para reforçar sua linha defensiva, que deixou bastante a desejar em 2019.

Mais um reach e uma análise do dia 1 do Draft 2020!

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Quem é Alton Robinson?

Tem 115 tackles, 32 para perda de jardas, 19 sacks e 5 fumbles forçados. Assim como falamos de Brooks, Taylor e Parkinson a maior produção dele foi em 2018, onde teve 10 sacks e 17 tackles para perda de jardas. Ele iria jogar em Texas A&M, mas devido a problemas extra campo fizeram com que ele perdesse a oferta da bolsa. Sendo assim Syracuse deu uma oportunidade para ele e deu certo, foi o líder da sua defesa.

Um ponto que pesa contra ele é sua agressividade. Nos últimos dois anos, ele cometeu 11 faltas, em sua maioria offsides. Foi um dos destaques do Senior Bowl e pode ter sido mais um dos que Seattle teve contato, sempre lembrando a importância que o time dá a esse evento.

Destaques do Senior Bowl

O Senior Bowl e sua importância para Seattle.

Qual o papel ele terá?

Em 2020…

Acho que ele pode ter um papel na rotação e acho que ele pode ter certa contribuição. Não o líder da equipe em sacks, mas pode ter uma boa produção e conta a seu favor, seu trabalho no jogo corrido. Algo que preocupa é a queda de desempenho de 2018 para 2019. Qual vai ser o Robinson que vai aparecer em Seattle?

Acho que seu piso é sólido, pode render mais que um cone…ops…Collier.

No futuro…

Acho que ele ainda tem coisas que podem evoluir e são factíveis. Ele precisa refinar sua técnica de pass rusher, adicionar mais movimentos. Além disso, ele pode aproveitar mais suas características físicas para encaixar mais no seu jogo, usar e abusar do seu atleticismo. Ele vai ter Mayowa e Irvin para ajudá-lo nesse começo. Por exemplo, ele tem um bom potencial para usar o long-arm, técnica que Irvin domina.

Qual papel Irvin terá em 2020?

Sonhamos com Griffen, acordamos com Mayowa!

Vale salientar seu esforço para aprender. Antes do draft ele estava treinado com Cliff Avril, 3 vezes ao dia, 6 vezes por semana, com o intuito de melhorar seu repertório de moves. Avril forçou 14 fumbles 34.5 sacks em Seattle, Robinson forçou 5 e teve 19 sacks.

O que o rookie falou dos treinos:

Nos treinos que tive com Avril, eram coisas bem específicas da posição. Ele me ajudou bastante as mecânicas do corpo e coisas do tipo. Isso pode ser a diferença entre chegar no qb e fazer o sack e chegar perto do QB”.

Se Robinson conseguir maximizar suas forças, podemos esperar a volta do seu desempenho de 2018, com 56 pressões.

Características

Capacidade Atlética

Robinson é um DE de 6’3, 264lbs e 32′ 3/8 de braço. Isso o torna o edge com o menor comprimento de braço draftado na era Pete Carroll/John Schneider, “título” que era antes de Cassius Marsh. No combine ele teve 4.69 no tiro de 40 jardas, 25 no supino, 35.5 no salto vertical, 119 no salto em distância, 7.32s no three cone drill e 4.32 no shirt shuttle. Esse último tempo inclusive foi o segundo mais rápido das últimas edições do combine. Ele também teve um bom número no TEF (teste de explosão) com 3.41 o mesmo valor de Macus Davenport.

Cassius Marsh, uma boa arma para o speed rusher de Seattle

Tudo que você precisa saber sobre o combine

Análise do Combine dia 2 – OL, ST, RB

Análise do Combine dia 3 – DLs e LBs

Detalhe que a segunda comparação de desempenho no combine é justamente Yannick Ngakoue, um dos nomes que é fortemente veiculado em Seattle.

Defendendo o Jogo corrido

Ele aqui faz um bom trabalho fechando a lane e forçando o jogador para dentro, numa terceira descida e impedindo a conversão. Era isso que faltava e cobramos lá no texto do Taylor.

Passo inicial fantástico e mobilidade lateral para fazer o tackle para perda de jardas.

O faro dele para o jogo corrido é muito bom. Ele percebe para onde vai a corrida e vai atrás e ainda consegue fazer o tackle mesmo estando do lado contrário.

Pura explosão e tackle imediato.

Deixar ele no backside, lado contrário da jogada, sem bloqueio não é uma boa ideia…

Repertório de moves

Aqui é onde ele precisa mais evoluir, é bem previsível nos seus movimentos.

Playbook 07 – Técnicas de pass rusher

Aqui ele usa o dip move, que é como o jogador mergulhasse seus ombros para passar por baixo dos braços do jogador de linha ofensiva.

Essa é sua técnica mais usada. Se vale muito da sua velocidade e aqui o jogador escolhido na 11ª escolha foi batido sem quase tocar em Robinson.

Mais uma vez com dip move e explode para o sack em cima do QB.

Acho que é um dos moves que ele usa pouco, e acho que ele teria um bom potencial. Torcer para que ele aprenda com Irvin e desenvolva isso. Tem velocidade e força para usar bem isso.

Aqui ele tenta usar um rip move, que é tentar “dar um soco para cima”, a execução não sai tão boa, mas a pressão sim.

Outro move que ele tem potencial é transformar sua velocidade em força e ser mais ativo no primeiro contato. Podemos ver que ele pode fazer isso, só falta refinar e usar mais.

Aqui um rip melhor executado e mais um sack para conta.

No seu ganha pão o speed rusher puro, o OT nem consegue encostar nele, depois que dispara.

Produção como pass rusher

Tem uma taxa de vitória em rushes de 15.9% com 37 QB hits, 88 apressamentos nos 3 anos em Syracuse. Não são números ruins mas ainda podem melhorar se ele fizer alguns ajustes.

Ele precisa dosar sua aceleração, porque acaba passando do alvo e deixando alguns sacks em campo.

Dessa vez desacelerou antes e não chegou com tudo em cima do QB. Erro que seria imperdoável na NFL.

Precisa jogar com o quadril mais baixo e melhorar seu trabalho de pés quando está engajado no bloqueio. Por isso as vezes acaba caindo.

Ele tem muita velocidade, isso é bom. Mas ele precisa transformar essa velocidade em força. Se conseguir isso, vai elevar bastante seu nível de jogo.

Aqui mais um exemplo. Somado a isso, não mantém as mãos ativas e parece aceitar o bloqueio.

Veredito

Penso nele como um Rasheem Green. Um cara que não vai mudar o nível do jogo, mas também não vai deixar a desejar. Um cara sólido, que tem potencial e as ferramentas necessárias para conseguir chegar a esse teto, bem factível, torcer para que ele ajude o nosso pass rusher que foi uma negação em 2019.

O que acontece com a defesa de Seattle?

Go Hawks!

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