As opções para OC de Seattle!

Desde a demissão de Brian Schottenheimer, que era um dos mais criticadas pela torcida, vários nomes surgiram na mesa. Existem duas informações importantes, a chance de trabalhar com Russell Wilson, um dos melhores QBs da liga, mas teria que reportar a Pete Carroll. Que falou abertamente que quer voltar a correr mais com a bola.

Por que tanto ódio a Schottenheimer?

Raio-X: Russell Wilson, o rei dos passes longos!

A ideia era esperar o nome ser definido e fazer um texto específico sobre ele. Entretanto quando o número de candidatos passou de uma dezena, decidimos por escrever uma análise curta dos candidatos para dar a torcida alguma noção do que está por vir.

Vamos lá!

Mike Kafka

Era um dos nomes que mais tinha gostado e que sairia do óbvio e o fato de ter trabalhado com Andy Reid e Patrick Mahomes, dá uma excelente referência. No entanto, existe uma grande chance de Eric Bieniemy, acabar no futuro assumindo o papel de HC de uma franquia, o time de Kansas vai querer manter Kafka junto para assumir a função de OC no futuro.

Doug Pederson

Outra boa mente ofensiva, que apesar do declínio da franquia de Philadelphia, foi um dos grandes responsáveis pelo seu auge. Depois de um tempo, acabou por decidir tirar um ano sabático e não aceitar nenhuma proposta, de nenhum cargo.

Anthony Lynn

Depois de ser demitido do Los Angeles Chargers com uma campanha de head coach de 33-31 em 4 temporadas. Vindo para o pensamento de reestabelecer o jogo corrido, faria todo o sentido. Lynn foi RB dos 49ers quando Pete Carroll esteve por lá. Seu trabalho como treinador de RBs foi muito bom, principalmente nos Bills. Queria bastante ele como um treinador posicional e não como OC, mas seria um nome melhor do que outros sondados.

A voz do povo

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Meu contato tá aí, posso passar meu currículo do Madden para Seattle haha.

Adam Gase

Tem um retrospecto de 9-21 como treinador dos Jets. A única coisa que fez de bom na carreira foi o ataque dos Broncos de 2013, 2014. E vale lembrar que naquela época a equipe do Colorado tinha um tal de Peyton Manning como QB. O Peytão da massa era conhecido por fazer muitos ajustes na linha, sendo mais decisivo que o próprio OC em questão.

Dave Canales

Seria a solução caseira. Ele trabalha com Pete Carroll desde a época de USC, inclusive rejeitou uma oferta certa de Vanderbilt na esperança de crescer na liga. Foi treinador de WRs, depois treinador de QB, onde foi muito elogiado por Wilson, estabelecendo um boa relação com o QB e foi elevado ano passado para coordenador do jogo aéreo. Seu background em nada indica uma ida para o jogo corrido, mas seria a opção mais fácil para Pete Carroll controlar devido a falta de experiência.

Ken Dorsey

Começou a carreira como scout de Carolina e foi promovido a função de treinador de QBs em 2013 onde ficou até 2017, inclusive chegando ao SB num ano com o ataque incrível. Em 2018 foi para FIU como assistente. Em 2019, assumiu a função de treinador de QB dos Bills, onde foi um dos responsáveis por evoluir Josh Allen.

Shane Waldron

Apesar de apenas 41 anos, já passou por muitos cargos. Começou apenas como um assistente em Notre Dame no ano de 2005. Passou por New England como assistente ofensivo e como treinador de TEs. Passeou fora da NFL e voltou em 2016 para os Redskins. Chegou em Los Angeles como treinador de TEs em 2017, depois foi promovido para coordenador de jogo aéreo em 2018, em 2019 assumiu também a função de treinador de QBs e em 2020 voltou a ser apenas Coordenador de jogo aéreo dos Rams. Teve a oportunidade de aprender com uma das grandes mentes ofensivas, com Sean McVay.

Joe Lombardi

Você já deve ter ouvido falar de um tal de Vince Lombardi, bom, Joe que nasceu em Seattle, é neto dessa fera. Ele começou sua carreira na NFL em 2006 como assistente defensivo dos Falcons. No ano seguinte foi contratado como assistente ofensivo em 2007 e 2008. Em 2009 foi promovido para treinador de QBs, onde ficou até 2013. Nos anos de 2014 e 2015 teve sua experiência como coordenador ofensivo, na equipe de Detroit Lions. Em 2016 voltou para New Orleans como QB coach, onde ficou até o dia de hoje.

A seu favor temos o fato de ter ajudado a tirar o máximo de Drew Brees, inclusive com o SB e ter estado ao lado de Sean Payton, outra sumidade quando o assunto é ataque.

Assinou com os Chargers para o cargo de OC.

Shane Steichen

Coordenador ofensivo dos Chargers em 2020, tem algum background no lado defensivo da bola. Tem algum mérito no excelente ano de calouro que o QB Justin Herbert teve. Ele foi contratado após seu antecessor, Ken Whisenhunt, não conseguir desenvolver um bom jogo corrido, na visão da diretoria. Ou seja, Carroll deveria estar salivando por isso, mas nada disso aconteceu. Foi o 22º em EPA/run play e penúltimo no quesito DVOA correndo com a bola.

Assinou como OC dos Eagles.

Kirby Wilson

Aqui vamos com uma peça mais experiente. Depois de começar a carreira do lado defensivo da bola em SIU e Wyoming, mas ganhou destaque apenas quando assumiu a função de treinador de RBs em Iowa State em 95. Em 1997, quando Pete Carroll era técnico dos Patriots, ele pediu a contratação de Wilson, onde estiveram juntos por 3 anos.

Novamente trabalharam juntos em USC, quando Wilson era o técnico de WRs no ano de 2001. Depois Wilson passou por Bucs, Cardinals, Steelers, Vikings, Browns, Cardinals novamente e desde 2019 estava com os Raiders. Nesse período trabalhou com grandes nomes como Edgerrin James, Adrian Peterson, Rashard Mendenhall e Josh Jacobs. É mais um que seria um fenomenal treinador posicional, com seus 33 anos de experiência nas costas, além da certa parceria que estabeleceu com Carroll. A grande questão é que apesar dessa experiência toda, nunca chamou uma jogada ofensiva em nenhum âmbito do esporte.

Pep Hamilton

Outro do ataque dos Los Angeles Chargers, mas especificamente como quarterback coach com Justin Herbert. Tem alguma experiência como OC, nos Colts e em Stanford, no college, e além de trabalhar com Herbert, ajudou Andrew Luck a liderar a liga em TDs aéreos com 40 no ano de 2014.

Veredito

Com esses nomes fica mais fácil dizer quem NÃO trazer, do que o contrário. Adam Gase quero bem longe de Seattle, e talvez o nome que esteja mais inclinado seria o de Joe Lombardi, mas agora perdemos a oportunidade. No entanto, primeiramente a gente tem que entender o que vai acontecer. A conversa de estabelecer o jogo corrido, era real? Se sim, poucos dos nomes listados agregariam nesse sentido, sendo caras com mais sucesso no jogo aéreo. Seattle também poderia aproveitar a oportunidade e pegar algum dos nomes para ajudar nas funções secundárias, como RB coach, QB coach etc.

Go Hawks!

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