Colby Parkinson é uma arma na redzone!

Para começar o dia 3. fomos com mais um escolha bem controversa. Escolhemos o tight end Colby Parkinson de Stanford. Não falo pelo talento do jogador, apesar de ter sido avaliado mais abaixo do que foi escolhido, mas sim pelo fato de termos, em minha opinião, outras necessidades mais urgentes. O draft acabou sem termos um OT ou DT, além disso, nossa posição de TE já estava bem povoada.

2020 OFFSEASON TRACKER

Avaliação da classes do draft 2020

Mais um reach e uma análise do dia 1 do Draft 2020!

Live do dia 1

Live do dia 2

Live do dia 3

Por que Seattle escolheu o Jordyn Brooks?

Darrell Taylor pode ser o novo LEO de Seattle?

Damien Lewis, vai substituir Fluker a altura?

Colby Parkinson é uma arma na redzone!

Por mais que existam ressalvas sobre a saúde de Dissly, Hollister, WIllson e Olsen, trazer um TE sem ter atacado essas outras needs foi meio estranho. Existe a possibilidade, de haver algo de mais sério na lesão de Dissly, que ainda não tenha sido informado e sendo assim o time esteja se precavendo. A contratação de Olsen, como dito no post de análise dele, não foi caaaara, nem foi barata, mas serviria para evitar que o time gastasse uma pick na posição que não era uma das mais talentosas do draft. E assim, acaba colocando um pouco mais de peso no que foi gasto com o veterano.

Jacob Hollister vai assumir o papel de TE3?

Grande perda: Will Dissly tem sua lesão confirmada e está fora do resto da temporada.

O que Greg Olsen pode oferecer a Seattle?

Quem é Colby Parkinson?

Uma coisa que comecei a me atentar agora foram os tapes que Seattle olhou. Percebo que o time deu mais importância ao que viu dos jogadores em 2018, do que em 2019. Até o momento, todos foram melhores em 2018 do que em 2019. Parkinson teve um belo ano de 2018, com 13 jogos, 29 recepções, 485 jardas e 7 TDs. Em 2019, com um QB muito ruim, conseguiu 48 recepções, para 589 jardas e apenas 1 TD. O TE de 6’7 e 252lbs, totalizou em sua carreira: 87 recepções, 1171 jardas e 12 TDs.

Vamos a análise!

Qual o papel ele terá?

Em 2020…

Como falado acima, a posição tem muitos nomes, então o novato vai ter que suar para garantir uma posição. De toda forma, penso que o time deva manter 4 TEs e dispensar o uso de um FB, que como Nick Bellore, não agrega em muita coisa. Ainda assim, ele vai ter que lutar com Hollister para ficar ativo nos jogos, já que o time não deve levar os 4 para as partidas (em tese).

Com todo o grupo saudável, não vejo grande produção de jardas, mas ele pode ser usado muito em jogadas na redzone (explico o caso mais a frente). Parkinson tem boas qualidades e um físico que pode ser explorado na NFL. No entanto ainda tem alguns pontos para evoluir se quiser ganhar importância no elenco.

No futuro…

Aos que não conheciam muito Parkinson ao ver um TE de dois metros, pensam logo que sua maior qualidade seria os bloqueios. No entanto, é justamente o contrário. Apesar de não ser tão atlético, sua maior ameaça é no jogo aéreo e alinhando pouco como um TE comum junto da linha. Caso ele consiga evoluir nesse quesito de bloqueios, pode ficar mais tempo em campo.

Fora isso, ele pode se aproveitar da experiência de estar ao lado de Olsen, para lapidar suas leituras de espaço entre as zonas. O TE veterano é um mestre nisso e Parkinson pode aumentar bastante seu teto se aprender com que sabe.

Características

Capacidade Atlética

O ex-TE de Stanford, mediu 6’7 no combine, com 252lbs, 33,25 de braços. Correu 4.77 no tiro de quarenta jardas, 18 no bench press, 32.5 no salto vertical, 109 no salto em distância, 7.15 no three cone drill e 4.46 no short shuttle. Seattle considera como bons números um 4.4 no SS, atingido e um 7.10 no 3-cone, que ele ficou bem perto. Sendo assim, se encaixa bem no perfil atlético.

Análise do Combine dia 1 – TE, QB, WR

Além disso, a envergadura/catch radius e agressividade/fisicalidade para fazer as recepções ajudam a diminuir um pouco essa falta de agilidade nos drills. Vale ressaltar que a contratação dele não veio para substituir ninguém, seu perfil/papel deve ser único comparado aos outros que temos no elenco. Ele é mais um big slot receiver do que um bloqueador. No último ano não teve nenhum drop, foram 88 alvos, 48 recepções e ZERO drops.

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Nesse lance podemos ver a agilidade do TE em questão e como ele consegue usar toda sua envergadura para pegar a bola no ponto mais distante e usar o corpo como escudo.

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Aqui ele usa bem seus 2 metros. Sai numa rota wheel e tira a bola das mãos do safety no ponto mais alto, com uma baita vantagem no matchup.

PS: Assistam esse jogo de Stanford contra Oregon em 2018, foi espetacular.

Playbook 08 – A árvore de rotas dos recebedores

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Aqui ele vai para cima do slot cb e usa toda sua vantagem física para afastá-lo e consegue abrir um caminho para a conquista de mais jardas pós recepção. Apesar de não ser tão rápido, faz uma boa leitura do espaço a sua frente.

Playbook 05 – Quais tipos de nickel existem?

No Slot

Acredito que em jogadas normais, seja esse seu papel mais recorrente, tal qual faziam com ele em Stanford.

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A diferença física é considerável. Molden aqui fez uma boa cobertura, mas nesse lance não deu pra disputar na fisicalidade e ele consegue completar a recepção. Amadi, nos jogos contra Oregon, também foi muito explorado quando o estava marcando. A não ser que os times coloquem safeties ou big nickels para marcá-lo ele terá uma bela vantagem.

Na Redzone

Aqui é onde ele pode começar a cavar seu espaço no time.

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Aqui ele é usado no canto inferior da tela, sob a marcação de um CB. É só jogar a bola par ao alto e esperar o Parkinson fazer seus trabalho.

Mas..pera aí… eu não já vi isso antes?? Será um deja vú?

Como o trabalho na redzone mudou, de Darrell Bevell para Brian Schottenheimer

Ah, sim! A escolha dele pode ser justificada numa tentativa de replicar o ataque na redzone com Graham.

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Percebam a similaridade no esquema. É passe para o grandão e torcer para ele resolver fisicamente.

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Foi nesse papel que a produção de Graham cresceu muito no seu último ano.

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Não só em jogadas de goal line ele aparece, mas nas 20 jardas como um todo ele consegue se impor fisicamente.

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Boa agilidade para completar a recepção e foi assim que conseguiu seus 7 TDs no ano. Incluindo QUATRO num mesmo jogo, contra Oregon State.

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“Rei”das bolas contestadas.

Espaço entre as zonas

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Outro ponto em que podem tentar replicar, é usá-lo como opção por cima dos LBs. Ele vai precisar trabalhar um pouco sua aceleração, mas tem potencial.

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A zona intermediária fica aberta quando ele vende uma rota saindo do campo, mas fica para receber e converter a terceira descida.

Correndo Rotas

Consegue correr bem rotas, mas ainda faz algumas mais arrendondadas do que deveriam. Mas slantswheelfades são suas especialidades. Precisa também trabalhar seu release, usa apenas movimentos de cabeça.

Playbook 08 – A árvore de rotas dos recebedores

https://twitter.com/i/status/1255532777925152768

Rota corrida com perfeição, no limite para receber e permanecer em campo.

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Bem correndo slant e conseguindo jardas pós recepção. Apesar de grande não é muito de quebrar tackles, mas sabe achar espaços e não tem medo de contato.

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Será que é forçar a barra??? Mas parece que é isso que Seattle quer fazer, falta só TODO O ATLETICISMO absurdo que Graham tinha, mas parecem estar interessados em trazer de volta esse papel.

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Apesar de grande e físico ainda tem certa dificuldade de se livrar de pressão. Muito contato aqui e por fim consegue uma janela nessa slant.

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Corre a rota out e tem boa visão para jardas pós recepção. Percebam o quão é arredondada a sua quebra. A rota deveria parecer mais com “um L” ao contrário.

Bloqueios

As “semelhanças” não ficam só nas coisas boas com Graham x Parkinson.

https://twitter.com/i/status/1255531698575626241

Aqui ele atua como lead block…e bem… um desastre

Playbook 09 – Tipos de bloqueio

Playbook 10 – Tipos de corrida

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Aqui, tiveram a brilhante ideia de trazê-lo para a linha para bloquear ninguém mais ninguém menos que Hunter. É pedir para ser sacado.

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Parkinson demonstra certo desinteresse em bloquear e chega meio atrasado.

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Aqui mais uma vez.

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O melhor bloqueio que ele faz é o stalk block e mesmo assim ele não consegue manter por muito tempo.

Playbook 19 – Qual bloqueio um WR faz?

https://twitter.com/i/status/1255529437933830145

Achar vídeos dele bloqueando é difícil, a maioria dos snaps ele está aberto. Achar ele bloqueando e bem no in-line é mais difícil ainda. Mas vemos que ele pode se impor fisicamente aqui.

Como QB…

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Se as coisas complicarem demais, podem abrir o playbook e ter aquelas jogadas engraçadjenhax.

Veredito

Apesar do time poder ter esperado um pouco menos para fazer o move já que ele poderia estar livre no quinto round, agora com a escolha já feita, não há muito o que fazer. Analisando o jogador em si, vejo que pode ajudar o time a ter mais opções em certas situações de jogo. Melhorar ainda mais o trabalho na redzone, onde lideramos a liga no começo da temporada passada.

Raio-X: A eficiência do ataque de Seattle na Redzone

Raio-X: A eficiência do ataque de Seattle na Redzone – Parte II

Com todos saudáveis, não devemos ver muito dele em campo, mas pode aparecer e quem sabe ser uma de nossas surpresas esse ano?!

Go Hawks!

31 Replies to “Colby Parkinson é uma arma na redzone!”

  1. […] Colby Parkinson é uma arma na redzone! […]

  2. […] Chris Carson está recuperado, mas não apareceu no primeiro dia por conta de questões pessoais. Outra notícia boa é que Parkinson deve estar pronto nos próximos dias depois da lesão que teve na offseason, inclusive já aparecendo em campo no dia 2 do camp. Do lado ruim, Taylor ainda não vai aparecer nas próximas semanas e deve começar o ano na PUP list, perdendo bastante tempo nesse seu primeiro ano. Ele teve uma boa resposta ao tratamento mas ainda vai demorar para estar 100%. Colby Parkinson é uma arma na redzone! […]

  3. […] – Colby Parkinson – 6’7, […]

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