Justin Britt veio de Missouri, foi escolha de segunda rodada em 2014, jogou de RT e LG tendo péssimas temporadas, até que foi movido para center e realmente se achou, vem sendo um dos melhores da posição desde então, e até mereceria uma chegada a Pro Bowl, mas é muito subestimado. Tem um ótimo trabalho no uso das mãos para segurar os adversários, e tem vários jogos no currículos sem permitir uma ÚNICA pressão. Em duelos contra nose tackles também faz um ótimo trabalho com sua técnica, força e agilidade. Em 2017 assinou uma extensão de 3 anos no valor de 27 milhões.
Infelizmente no jogo contra os Falcons ele sofreu uma lesão e foi colocado na IR. Dessa forma, iremos até o fim da temporada com Joey Hunt.
Nada de trocas e as atualizações das lesões!
A posição de center é uma das mais importantes para o jogo, ele é o comandante da OL (ou ao menos deveria ser). Entretanto, também é uma das mais subestimadas. Talvez muitos torcedores nem lembrem o nome do seu center titular. Normalmente esse jogadores são os mais inteligentes da linha, porque antes mesmo das jogadas acontecerem ele tem que ler a defesa e fazer ajustes contra possíveis blitz, stunts e twists.
Além disso, ele tem certa desvantagem em comparação com os companheiros de OL. Enquanto guards e tackles já ficam na postura correta para o proteção ao passe, o center, precisa ficar na postura square e rapidamente ir para postura de proteção e por isso o suo das mão é fundamental. Normalmente se prefere jogadores menores, por questão de leverage e centro de gravidade. Apesar disso, temos exemplos de centers, altos e atléticos que tiveram sucesso.
Vamos analisar nosso camisa #68:
Reach block
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 4, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
No primeiro jogo ele alinhou contra o DT Peko, que continua a ser um defensor dominante de 2-gap. Ele se alinha de “cabeça com cabeça” contra o center e sobrecarrega os bloqueadores com força bruta e alavancagem natural. Uma vez que ele estabiliza sua ancoragem, ele é difícil sair do lugar dele.
Bloquear Peko quando ele estiver em frente é difícil o suficiente. Bloqueá-lo em movimento é quase impossível. Britt trabalhou Peko nas trincheiras de uma maneira que você simplesmente não vê. Ele venceu com uso de mãos e jogo de pés.
Isso não é normal. O reach block, é o bloqueio mais difícil de se executar. Em outside zone, o objetivo do center é fazer com que seu ouvido “de fora” fique na axila do lado de dentro.
Ele domina Peko com o uso das mãos na parte frontal e atleticismo na baixo centro de gravidade. Ele usa uma técnica conhecida como triângulo. O capacete e as duas mãos no adversário, na posição correta você pode levar o defensor para onde quiser.
Down block
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
Esse tipo de bloqueio, é um dos mais comuns no jogo corrido. E Britt executa com perfeição. Consegue mover o defensor e abrir espaço para os corredores. Percebam que nos dois lances o espaço criado por ele, é a trilha que corredor pega.
Point of attack
pin block pic.twitter.com/CuGKJMXELQ
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 4, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
Outro ponto fundamental para um OL é POA. Onde ele vai “agredir” o defensor, uma escolha errada e você é batido, você escolhe certo e consegue fincar os pés e neutralizar totalmente o DL.
Chegando ao segundo nível
scrape-cross block. Meaning: Britt has to scrape a first level defender (clip him with his shoulder; disrupt the timing) before climbing up to wall off a second-level guy – in the example above, MIKE linebacker Brandon Marshall. pic.twitter.com/hUf4amxSBR
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 4, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
Ele chega muito bem ao segundo nível, muito disso se deve ao tempo jogando como RT. No primeiro lance, ele executa um scrape-cross block. Esse bloqueio consiste, no seguinte: ele dá uma pancada, uma espécie de raspada no primeiro defensor, para desacelerá-lo e parte para o defensor do segundo nível. Normalmente se dirige para o MLB, no lance contra os Broncos, por exemplo, não fosse a velocidade para chegar e o bloqueio a jogada seria para bem menos jardas.
Atleticismo de Britt
Screen play pic.twitter.com/frKsh7kVJQ
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 4, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
O atleticismo também aparece em screens. Na jogada contra os Cards, se Davis fizesse a leitura correta, a jogada seria para bem mais jardas. No lance contra os Broncos ele corre muito mais jardas e ainda chega com fôlego de fazer dois bloqueios para conseguir ainda mais jardas.
Ajuste pré-snap
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 4, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
Outro ponto imprescindível para o center, como dissemos no começo do texto é saber ler a defesa. Ele lê tanto na jogada corrida, ajustando quem bloqueia quem, como na jogada de passe, alertando a blitz que virá pelo lado esquerdo, permitindo a continuidade da jogada,
Pass Protection
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 4, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
Ele não só vai bem em lances de corrida, ele também vai bem na proteção ao passe. Sua principal característica aqui são o uso das mãos. Para conter os ataques dos defensores e manter boa posição, para se recuperar. No lance contra os Bears ele consegue derrubar e virar o jogo contra o DL. No lance contra os Rams, ele estabelece sua ancoragem e neutraliza totalmente o DT.
Britt contra bull rush
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
Em minha opinião a principal fraqueza dele é contra movimentos puramente de força. No entanto como disse anteriormente ele consegue se recuperar em alguns lances…
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 6, 2019
…contudo em outros lances ele não consegue reagir. Nos lances acima temos o único sack que ele cedeu temporada passada e uma das poucas pressões cedidas.
Veredito para Britt
Ele ainda tem contra até 2020. Houveram burburinhos sobre uma potencial troca dele, eu não a faria. No elenco não temos alguém que possa assumir o nível dele. Pocic tem algumas características, mas não tem tido oportunidades como center. Joey Hunt fez alguns bons jogos, mas é um pouco pequeno para posição. Eu só faria a troca por um valor bom, a não ser que o time escolha Biadasz de Wisconsin (anotem esse nome, terá MUITO futuro na NFL) no próximo draft, HOJE, não vejo substituto a altura (Talvez Nick Harris de UW, mas aí teria o problema de tamanho), maaas deixemos o draft para mais a frente.
Com a lesão a troca pode se tornar mais improvável, então o que se espera hoje, é que depois de retornar da lesão, pelo contrato não ter muito dinheiro morto, ele ser cortado e dar para o time cerca de 9M livres no cap.
Go Hawks!
[…] Conheça nosso “QB” da OL, Justin Britt, e a falta que ele fará! […]
[…] Conheça nosso “QB” da OL, Justin Britt, e a falta que ele fará! […]
[…] OC Justin Britt libera ~8.5M; […]
[…] Conheça nosso “QB” da OL, Justin Britt, e a falta que ele fará! […]
[…] Conheça nosso “QB” da OL, Justin Britt, e a falta que ele fará! […]