Hill, Thompson e Luani lutam pelas vagas no elenco na posição superlotada de Safety

Posted on by Alexandre Castro

Uma das posições onde deveremos ter uma grande disputa seria a de safety. O time hoje conta com McDougald e Thompson que foram titulares ano passado, os novatos Blair e Amadi (se não for usado como corner), Hill e Luani. Além deles sempre há os udfas que podem pintar como surpresa. Além da quantidade de pessoas, uma questão é se manter saudável. McDougald e Blair ficaram de fora dos treinos por questão de lesões. Thompson perdeu dois jogos temporada passada e Hill foi para o IR.

Vamos olhar o currículo de Tedric, Shalom e Lano:

Tedric Thompson

Era um dos jogadores em que eu depositava muita esperança, logo quando foi draftado. No college ele demonstrava uma capacidade de rastrear a bola sensacional. Na Universidade de Colorado registrou 157 tackles solo, 7.5 para perda de jardas, 13 interceptações e 26 passes defendidos. Passou um ano sem muita participação e com a lesão de Thomas, ele assumiu a titularidade. Teve 1 interceptação, 3 passes desviados, 2 fumbles forçados e 57 tackles.

Infelizmente ele não conseguiu traduzir suas habilidades de ball hawk (rastreio da bola) para o nível da NFL. Ainda assim conseguiu demonstrar isso em alguns lances, desviando a bola e conseguindo uma interceptação.

 

 

Apesar do declínio dele nos lances de rastreio de bola, ele evoluiu no combate ao jogo corrido. Ele tem um excelente diagnóstico de jogadas, prevendo bem o que vai acontecer. Se ele fosse um cara com ferramentas físicas melhores, poderia ter saído beeem mais acima do que foi. Conseguindo inclusive parar Gurley em duas oportunidades, lendo o gap que ele viria e impedindo o TD.

Como já disse, a inteligência é seu ponto forte. Nesse lance ele encurrala a tentativa do screen dos Cowboys. Sem ângulo o time dos Cowboys não consegue a conversão.

Acabando os pontos positivos, começamos logo por esse azar ao mudar de direção escorregou e deixou o TE livre para marcar o TD.

Como eu disse, ele é inteligente. Contudo, quando ele erra o diagnóstico, normalmente ele não tem físico e capacidade para se recuperar na jogada. No lance acima, o time estava em cover-2, Flowers deveria ter mantido a marcação, mas o verdadeiro culpado foi Thompson que se perdeu ao cobrir os 50% do fundo do campo que lhe era cabível.

PS: Inclusive, mais a frente na temporada ele parece ter corrigido seu problema e dessa vez fez a execução correta.

Algo URGENTE de se corrigir é sua capacidade de tackles. Safety, o nome já diz, é a última linha de segurança da defesa. Se os adversários passarem pelos CBs e LBs, o safety tem que parar a jogada antes que possa trazer mais danos a equipe.

Thompson por vezes tomou ângulos errados ou acabou perdendo oportunidades de tackle. Se ele não conseguir evoluir nesse ponto, as coisas podem complicar para ele, principalmente na superpopulação de safeties. Ele tem uma técnica boa, o problema fica na execução e no ângulo ANTES da tentativa de parar a jogada.

O que conta bastante a favor de TT é que ele foi durante um ano titular e PC tem a tendência de não fazer mudanças drásticas na equipe. Além disso, Blair e Amadi não parecem demonstrar que já chegam para serem titulares.

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Lano Hill

Isso, a parte dele já começa com uma correção. Ele não quer ser mais chamado de Lano Hill, e não mais como Delano Hill. Jogador que veio de Michigan e por vezes foi comparado com Bam Bam, nunca conseguiu se firmar, mesmo após a aposentadoria do camisa 31. Hill registrou 24 tackles, 2 para perda de jardas, 1 passe defendido e 1 fumble recuperado. Fez dois jogos como titular quando Thompson esteve lesionado até que Hill se lesionou e foi colocado no IR.

Ele ainda precisa evoluir em alguns aspectos de cobertura no fundo do campo. No lance contra os Lions ele não consegue cobrir bem sua cover-2. No segundo lance ele demora bastante para fazer o diagnóstico cai na armadilha do play action e deixa o adversário livre.

Apesar de ser bastante disposto para combater o jogo corrido, em alguns lances é movido e tirado da jogada facilmente. Para um Strong Safety, ser “inefetivo” no combate ao jogo corrido, é o maior dos males.

Ele consegue ter uma boa transição, principalmente marcando individualmente. Quando foi draftado, foi cogitado até a possibilidade dele ser um híbrido de nickel. Não sei se é para tanto, só fico curioso porque isso nunca foi tentado.

Uma das suas principais forças é não ter medo de um para o meio da confusão e fazer tackles em corridas. Gosta de distribuir pancadas sem medo.

Apesar de algumas deficiências marcando em zona, quando lhe atribuído marcar individualmente TEs, ele tem atleticismo e habilidade para fazer a cobertura. Em minha opinião ele poderia inclusive ter sido mais utilizado nesse tipo de situação, antes na temporada.

Entre os três esse aqui seria a maior incógnita. Nos jogos de titular, fez um trabalho razoável, mas sua titularidade implicaria na mudança de McDougald de SS para FS, ou seja, mexer em duas posições. Contribuiu bem nos times especiais, então ele pode permanecer no time por conta disso.

Shalom Luani

Dentre os jogadores aqui abordados, esse é o que tem mais chances de não ficar no elenco. Na verdade, o time gastou uma sétima jogada para contar com um jogador basicamente de times especiais. Sim, sim, uma escolha de sétima rodada não é lá muita coisa, mas no fim do draft Seattle sempre encontra raridades. Enfim, só pude encontrar dois lances para destaque.

Nesse lance, ele alinha tal qual um LB e parte como um míssil, atrás do QB e quase consegue o sack.

Ele basicamente entrou em pacotes de marcação contra conversões muito grandes. Nessa situação, precisamos de jogadores confiáveis no tackle. Luani traz isso com tackles firmes.

Como sua maior contribuição é nos times especiais, sua posição é bem delicada. É quase uma certeza que acontecerá o corte dele.

Go Hawks

Comments (4)

4 Replies to “Hill, Thompson e Luani lutam pelas vagas no elenco na posição superlotada de Safety”

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    04/07/2020 at 15:06

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