De 2011 a 2017 – a maior parte da era de Pete Carroll em Seattle – Tom Cable foi o treinador-adjunto de Carroll e treinador da linha ofensiva. Cable estava nas escolhas do draft, onde ele era a principal voz na sala quando se tratava de selecionar OL’s, formando um padrão que levou a anos de desempenho abaixo da média. Carroll defendeu o trabalho de Cable durante a maior parte do seu mandato, mesmo diante de resultados que ele provavelmente não aceitaria de nenhum outro assistente técnico.
Cable foi demitido em 10 de janeiro e substituído pelo veterano técnico Mike Solari. Ele tem sido o treinador de linha ofensiva desde 1976, quando assumiu Mission Bay High School, em San Diego, e ocupou a mesma posição em sete diferentes franquias da NFL, incluindo os 49ers e Chiefs, e os Seahawks em 2008 e 2009.

Por que a diferença com Solari? Os conceitos de Cable de inside e outside zone eram muito rudimentares e não ofereciam nenhuma resistência aos novos esquemas defensivos. Quando você combina péssima avaliação de prospectos com esquemas dignos de colegial, você entende porque durante tanto tempo a OL de Seattle foi considerada uma das piores da liga. Enquanto Solari executa tanto os princípios de gap quanto de zona, ele também acredita nos fundamentos, e na teoria de que uma linha ofensiva deve ter jogadores que serão capazes de executar suas tarefas jogada após jogada. Ele ajudou a transição da OL para mais bloqueios de zona (como fez com os Seahawks em seu período anterior lá), e ajudou os 49ers a executarem os esquemas power / counter / trap de 2010 a 2014. Com este grupo Solari mostrou que pode levar uma linha a um nível totalmente diferente.

A melhoria na transição de Cable para o Solari é evidente. Enquanto isso, a Cable está treinando a linha ofensiva dos Raiders e está aquela bagunça.

Evolução da linha

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Como dito anteriormente, Solari quis jogadores que se encaixassem na sua metodologia e Fluker foi um desses. Trouxe uma força física que o time não tinha antes com Aboushi, Joeckel e Pocic.

Habemus linha ofensiva, o que mudou em Seattle?

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Um dos grandes beneficiados da vinda de Solari foi Ifedi. INEGÁVEL. Como já falamos num texto a parte, Ifedi tem um físico muito bom, mas tem problemas de processamento de jogo. Solari começou a colocá-lo em situações vantajosas para alguém nessas condições. Além disso, Fluker ajudou bastante, tanto por já conhecer o esquema de Solari na época dos Giants, como pela experiência para auxiliar Ifedi.

Seattle acertou em não exercer o direito de quinto ano em Ifedi?

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Ele não investiu só em força , ele aprimorou a técnica dos jogadores. Pocic faz um cutblock perfeito, que era um grande calo para todos na era Cable.

Há cura para síndrome do pato?

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Brown não é apenas um grande líder e bloqueador de passe. Ele também tem um atleticismo formidável e Solari usou isso em muitas oportunidades. Como sempre digo, o bom técnico tem que tirar dos seus jogadores o melhor.

A fantástica temporada de Duane Brown

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E por último o ponto mais importante. Ele trouxe conceitos importantes para o jogo corrido. As corridas começaram a ser mais criativas, com uso de traps, fake traps, o time parou de correr, baixar a cabeça e ir para o meio dos tackles. As poucas corridas que o time vinha fazendo eram muito previsíveis, esse o motivo do time ter marcado apenas UM TD corrido (com exceção dos marcados por Wilson) na última temporada de Cable.

Onde há espaço para melhorar?

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Um dos grandes calos desde a época de Cable era quando a linha enfrentava stunts. Solari ainda não conseguiu resolver esse problema, e foi algo que os times usaram contra a OL de Seattle.

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Um dos problemas dos OLs é o uso das mãos. Sweezy não estabelece as mãos na parte interna do defensor. Inclusive é por conta disso que ele é batido, não consegue manter o bloqueio.

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Um TE não é um OL, se um OL precisaria manter um bom contato para vencer um bull rush, imagine alguém que não é. Os TE’s são parte importante do esquema de bloqueios de Solari e precisa ajustar nesse ponto. Ele deveria manter o posicionamento square, e não ir se virando, virando e ceder o sack.

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Até os melhores erram. Brown tenta usar uma técnica de soco falso. Fingindo o contato antes do que seria, para tentar surpreender o adversário. Boa técnica, mas se isso for atrapalhar seu jogo de pés, não a faça!!

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Alinhando contra Aaron Donald, você precisa ser cirúrgico. Sweezy dá um segundo passo errado e deixa o peito exposto. Os OLs NUNCA devem deixar seu peito exposto, uma vez que deixem, o DL vai conseguir controlá-lo. Outro coisa é a importância de só encostar no adversário quando você estiver como o segundo passo estabelecido. Como o LG não faz isso, fica ainda mais exposto.

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Esse bloqueio parece fácil, mas é bastante difícil. Bloqueio do tipo down, o center deve se manter em square cobrindo metade do corpo do adversário e daí decidir se vai se virar ou se vai empurra, dependendo da reação do DL. A “mira” não funcionou de forma certa e perdeu o bloqueio.

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Ifedi usa a técnica de jump tech, para se proteger com uma mão de fora no alto e uma mão abaixo para tentar segurar o peito do adversário. Essa técnica consiste em tentar o contato o mais rápido possível no adversário, inclusive “vendendo” uma corrida. Para o sucesso dela, você precisa diminuir o espaço do defensor com os pés e colocar as mãos firmes nele. Ifedi não faz o contato correto e é batido facilmente.

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George Fant precisa aprender uma lição importante: “coloque as mãos no pass rusher, NO PASS RUSHER”. O RT, como muitos outros OLs, tem a mania, tanto em jogada de passe ou de corrida, de colocar uma das mãos no próprio companheiro de linha. Eles buscam um sentimento de segurança, mas isso apenas atrasa o movimentos das mãos e pode fazer com que o jogador acabe perdendo o equilíbrio ao reagir.

George Fant pode ser uma resposta a longo prazo para RT?

Go Hawks!