Com a saída de Earl Thomas, o time de Seattle tem evitado mais o uso de coberturas com apenas um safety no fundo, no caso cover 1 ou cover 3. Sendo assim, uma formação que vem sendo mais utilizada é a cover 2, para tirar a pressão um pouco mais do FS, que no caso estava estreando como titular nessa temporada.
https://twitter.com/alexcastrofilho/status/1145761618741145601
Princípios
O objetivo principal da cover 2 é forçar o ataque a fazer apenas passes curtos, e evitar as jardas após a recepção. No caso o time tem muitos jogadores marcando a zona intermediária do campo (underneath) e sendo assim dificulta esse tipo de avanço. Por ter quatro jogadores no pass rush e SETE de olho no QB, na cobertura, o time adversário não tem outra opção a não ser lançar o passe em situação de checkdown.
Numa cobertura Cover 2, os 11 jogadores da defesa são divididos da seguinte forma nos 3 níveis:
- 4 jogadores irão fazer o pass rush
- 5 ou 6 jogadores fazem a cobertura das zonas intermediárias;
- 2 jogadores dividem o fundo do campo, cada um cobrindo metade.
Alinhamentos
Os CBs vão cuidar das zonas out e flat, sendo a flat com prioridade. Outro ponto FUNDAMENTAL é que ele deve forçar o WR a ir por dentro, para que o safety do fundo do campo não precise se afastar da região central, abrindo um grande espaço para entrada dos TEs.
Os Outside Linebackers e Nickelback tem o papel de defender as zonas Curl de cada lado. Se o #2 correr uma rota vertical, eles devem desacelerá-los para facilitar a vida dos safeties.
Fica a cargo do inside linebacker, marcar a wean e a strong hook.
Os safeties vão alinhar 15 jardas atrás da linha de scrimmage, e cada um irá cobrir metade do campo;
Variações
Cover 2 Man
A grande mudança para esse tipo de esquema, está na marcação dos CBs. Nessa variação eles irão marcar os WRs a sua frente individualmente, qualquer que seja a jogada.
Cover 2 Zone
A Cover 2 Zone é uma formação clássica do futebol americano. São apenas dois safeties no fundo do campo, mas há uma diferença fundamental da man, na zone todos os outros jogadores, estão marcando em zona. Essa cobertura vai tentar impedir passes longos e intermediários.
Os CBs vão ficar com as primeiras 20 jardas do campo, cobrindo rotas como a curl, comeback e flat. O ILB vai marcar o meio do campo e o OLB e o NB as laterais. O grande ponto fraco aqui é o seguinte: se o time tiver um TE muito bom e rápido, o safety ficará na dúvida de marcar o TE ou o WR do seu lado, um dos dois irá ficar livre.
Tampa 2
Para minimizar as fraquezas da C2, surgiu a “Tampa 2 ”, criada por Tony Dungy. Segue o mesmo funcionamento da zona, com uma mudança fundamental, o ILB vai marcar o espaço entre os safeties. É uma boa resolução, mas é difícil achar jogares com capacidade atlética e de processamento para fazer esse papel, Wagner e Kuechly são bons exemplos.
https://twitter.com/i/status/937821431521579009
Fraquezas
O modo mais comum de bater a C2 é usando o conceito “Smash”. É a leitura mais simples possível para o QB, a conhecida Hi-Lo, ou seja, rota longa, caso esteja marcada, passe na rota curta. Um WR vai fazer uma rota curta e “prender” o CB, e o outro fará uma rota longa. Ele terá que decidir qual marcar e o que estiver livre, receberá o passe.
Outro método para bater a C2 é usar o conceito Weakside flood. Esse conceito consiste em “inundar” um lado do campo com rotas. Nesse caso, o lado que será inundado seria o contrário ao do TE. Ou o safety, ou o CB, ficarão sobrecarregados e algum jogador ficará livre.
Ainda existe outra maneira que é simplesmente correr 4 rotas verticais, dessa forma cada safety terá duas rotas longas para cobrir. Daí então, é o caso da matemática, 2>1, alguém vai ficar livre e se o QB for capaz de laçar um bom passe, garantirá um bom avanço.
Go Hawks!
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