Tariq Woolen sofreu com a famosa sophomore slump?

Existe um termo lá fora chamado “sophomore slump” , que é algo como “ressaca do segundo anista”, é comum que alguns jogadores tenham uma temporada fantástica no primeiro ano e caiam de desempenho no segundo ano. Nem precisamos mudar de posição, é só buscar alguns anos atrás. Tre Flowers foi um baita achado, também na quinta rodada, seu parceiro Shaquill Griffin sofreram do mesmo problema.

Os motivos para isso são diversos. Griffin por exemplo ganhou peso e não conseguiu se adaptar a jogar no lado esquerdo. Em alguns momentos os times não tem tanto tape do jogador e começa a se adaptar para como atacar de uma forma melhor. E outras vezes, temos as questões das lesões.

Woolen teve dois problemas que perduraram a temporada toda. Durante a offseason, caminhando pelo campo, ele pisou “errado” e teve que passar por uma cirurgia no joelho que o tirou muito tempo de preparação. Ademais, teve um problema no ombro que fez com que seus números de tackles fossem piores.

Números

Depois de empatar na liderança da liga com seis interceptações como novato, Woolen não conseguiu chegar perto de repetir esse feito, mas ainda assim fez um bom trabalho fazendo jogadas de futebol na cobertura para Seattle. Permitindo menos de 10 jardas por recepção e uma classificação de passador respeitável de 82,4, ele interceptou um par de passes, empatou com Witherspoon na liderança do time com 10 quebras de passes e ficou em quarto lugar na métrica de incompletudes forçadas da PFF com 19. Ele também ficou um pouco à frente de seu companheiro de equipe em jardas permitidas, limitando grandes jogadas no campo durante toda a temporada.

A campanha do segundo ano de Woolen foi prejudicada por faltas e pela incapacidade de finalizar jogadas. Não conseguindo aproveitar o posicionamento para criar um turnover, ele perdeu três interceptações em 16 jogos, empatando em terceiro lugar por qualquer cornerback em 2023. Assim como Witherspoon, os tackles perdidos também foram um problema significativo, mas por razões diferentes. Ele às vezes parecia desinteressado em colocar seu capacete na luta e tomava decisões ruins contra a corrida, encerrando o ano com 13 tackles perdidos e uma terrível taxa de 20% de tackles perdidos.

Trabalho em cobertura

Zona

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Ele fica de olho no QB, e aparentemente marcava em zona usando a técnica de Palms. Ele antecipa o lançamento e quase sai com a INT.

Playbook 39: A famosa Palms Coverage

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Ele faz seu drop, mantém os olhos no QB e se aproveita do passe ruim e sai com o turnover.

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Esse foi um problema de Woolen no ano 1 que não foi resolvido para o ano 2. Ele sofreu na cobertura em zona. Demonstra não ser paciente e ataca a primeira rota, sem processar a jogada inteira. Por detalhe, não foi TD.

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Novamente ele foca os olhos num recebedor e perde a zona do fundo do campo.

Man Coverage

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Essa é sua jogada preferida. Ele tem velocidade para acompanhar a rota cruzando o campo. Percebe o QB e já faz o corte na linha de passe, e quase sai com a INT.

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Envergadura incrível.

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Ele perde na saída do snap e ataca a bola no momento certo impedindo o TD.

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Esse press coverage dele ainda precisa de refino em sua técnica. Mas sua recuperação e localização da bola é incrível.

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Foi uma interceptação quase de presente. Ele está bem na marcação mesmo com o flea flicker e Stafford força o passe. Woolen não tem nada com isso e sai com a interceptação.

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Ele marcando individualmente é outro tipo de CB. Ele tira totalmente o timing com o QB na saída da linha de scrimmage. Woolen se permite ser agressivo porque sabe que tem velocidade para se recuperar e dificilmente é queimado.

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Boa marcação e mesmo de costas para a bola consegue ler as mãos do WR e desviar no momento certo.

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O conceito de rotas foi bom mas ele marcou com muito espaço dentro da redzone. Como falado acima, Woolen sabe que VERTICALMENTE ele não é batido, então seu processamento um pouco mais lento fica “escondido” nessas situações . Já aqui, num momento diferente, sua demora para mudar de direção é o suficiente para permitir o TD.

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Trabalho no jogo corrido

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Errou o gap que teria que defender após o motion e teve que correr bastante para se recuperar.

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Ele usa uma técnica ruim e leva o stiff arm.

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Totalmente perdido.

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Ele simplesmente sai da confusão. Provavelmente não mudaria o resultado da jogada, mas é questão de atitude.

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Ele tem envergadura e velocidade para fazer um trabalho melhor, como fez aqui.

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A técnica foi terrível o que mostra que realmente ele deveria estar machucado. Ele vai quase com as costas no tackle.

Veredito

Woolen foi um grande achado na quinta rodada. Esperamos que Mike Macdonald consiga aprimorar seu trabalho em zona. Mas, só o fato de estar saudável nessa offseason deve deixar Tariq num nível acima do que foi o ano passado. Num esquema de blitz que também sua muita cobertura individual, é um bom fit para o jogador que chegará ao seu terceiro ano.

Forever a 12s!