Durante seus primeiros 11 drafts com os Seahawks, o GM John Schneider e o técnico Pete Carroll nunca escolheram um cornerback antes do terceiro round (a 90 com Shaquill Griffin em 2017) e nunca escolheram um jogador com menos de 32 polegadas de braço para jogar no outside. Enquanto uma dessas tendências continuou em seu 12º draft, ao selecionar o cornerback do Oklahoma Tre Brown com a 137ª escolha geral na quarta rodada, Schneider e Carroll descartaram as preferências anteriores em termos de comprimento do braço, mostrando uma mudança potencial na forma como a dupla avalia a posição.
Jogador da Semana – 2020.Week 15 – D.J. Reed
Muito isso aconteceu quando D.J. Reed – que tem 5’9 com braços de 31 5/8 polegadas – surgiu durante a segunda metade da temporada de 2020 jogando bem como outside. Carroll fez comentários sugerindo que a organização poderia fazer ajustes em relação às suas preferências na posição no futuro. E fizeram.
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Vamos lá!
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Quem é Tre Brown?
Jogando pelos Sooners como titular em três anos com 44 jogos, Brown jogou a grande maioria de seus snaps alinhados do lado de fora, desfrutando de um tremendo sucesso na Big 12 de ataques dinâmicos, onde a defesa é muitas vezes opcional com placares elásticos. Ao longo de quatro temporadas, produziu 141 tackles, quatro interceptações e 31 passes defendidos.
Ele também foi um retornador de chutes sensacional na faculdade, colocando 1.207 jardas em 55 retornos em quatro temporadas. Com Eskridge já no grupo, os Seahawks adicionaram mais um velocista para ajudar no jogo de retorno com Brown.
Apesar de ter 5’9 (1,75cm) de altura, pesar 188 libras (85 kg) e braços de 29 2/8 polegadas, Brown joga o que o analista da NFL Network, Daniel Jeremiah, astutamente chamou de futebol “agressivo” na cobertura. Ele é um CB de alto esforço e alta energia que joga mais do que seu peso “vale” e não desiste de uma luta pressionando os recebedores. Ele adora colocar as mãos nos oponentes e dificultar a vida já na linha de scrimmage.
Como um defensor de corrida, Brown também não mostra medo de chegar para fazer uma jogada. Embora às vezes tenha tido alguns problemas para parar os RBs, ele tem a mentalidade certa e acumulou 141 tackles em sua carreira universitária, incluindo vários tackles decisivos que ajudaram a selar grandes vitórias para os Sooners.
Brown também possui traços atléticos intrigantes, pois correu a corrida de 40 jardas em 4,42 segundos e colocou sua explosão em plena exibição com um salto vertical de 38 polegadas. Embora seus tempos de shuttle de 3 cones e curtos não sejam elitistas, ele exibe excelente rapidez em áreas curtas no seu tape.
Senior Bowl
Carroll indicou que a equipe ficou maravilhada com a cobertura nos treinos 1 contra 1 no Senior Bowl, solidificando sua posição como alvo para compor a defesa no Draft.
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Muito disciplinado, e como a marcação individual é uma das suas melhores características, ele conseguiu um grande destaque em tapes de 1v1. E fazendo isso no evento preferido de Seattle, assim como D’Wayne Eskridge, chamou atenção do front office.
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Faltas
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No que diz respeito às áreas de potencial preocupação para Brown no próximo nível, sua falta de altura e comprimento do braço representou alguns problemas em Oklahoma contra as competições de primeira linha. Recebedores maiores foram capazes de ganhar bolas ao alto de forma consistente contra ele no campo e sua agressividade às vezes joga contra ele, já que ele recebeu 14 penalidades por interferência de holding / passe durante as duas últimas temporadas em Oklahoma.
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Essa é uma das minhas grandes preocupações com ele. Ele vai precisar trabalhar MUITO isso, vai precisar dosar sua agressividade porque, EM TESE, a arbitragem na NFL vai ser bem mais rigorosa que no college. Então nem ele pode abrir mão do que faz ele um bom jogador, nem pode se transformar num Germain Ifedi na secundária com seu festival de flanelas amarelas.
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Tamanho é documento?
Um dos motivos para eu não ter gostado nem um pouco da escolha no primeiro momento, foi o fato do tamanho. Para mim ele estaria reduzido a um papel de nickel. No entanto, vendo a entrevista de Pete Carroll, foi possível ver que o time pretende usá-lo como outside, ao melhor estilo Asante Samuel Jr e o próprio D.J. Reed.
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Mas aqui está a GRANDE questão. Nesse snap ele fez quase tudo certo, mas a bola foi lançada onde ele não podia alcançar. Se isso já acontecia num nível de College, imagine num nível de NFL?
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É algo para se preocupar, da mesmo forma que falamos para Reed.
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Aqui está outra questão por conta do tamanho. Normalmente ele joga o nível de agressividade lá no alto para “compensar” essa falta de altura. Então recebedores mais inteligentes podem usar essa agressividade dele contra ele mesmo. Tylan Wallace fez isso nesse lance, usando o movimento do corpo dele para se livrar facilmente.
Draft Report: Tylan Wallace, WR, Oklahoma State
Fit na Defesa de Seattle
Outra preocupação sobre ele é o fit. Seattle é um time que roda basicamente cover 3, dessa forma procura CBs bons em marcação em zona para compor o time. Brown tem quase experiência nenhuma nisso, já que em Oklahoma ele jogava basicamente em cover 1 snap sim, snap também.
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Eu não estou dizendo aqui que ele é ruim em marcação em zona, mas sim que ele é uma incógnita no quesito. Este é um pouco de território estranho para ele, já que não foi exposto a muitas coberturas que lhe pedem para virar as costas para a linha lateral. O processo de ler e reagir dessa forma será um novo conceito para ele se colocado nesse tipo de esquema.
Playbook 14 – Cover 0 e Cover 1 – É hora da blitz e do caos
Espero que as dores de crescimento à medida que ele continua a aprender e desenvolver os princípios da cobertura de zona não sejam tão grandes assim. Se fala que o time estaria pensando em mais agressividade em questões de blitz e ter um cara que é tão bom como Brown em marcação individual poderia ajudar.
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De acordo com o Pro Football Focus, Brown terminou em primeiro lugar entre todos os defensores qualificados no nível FBS para a menor classificação de QB cedida (26,9) na cobertura individual. Ele também não cedeu mais de 70 jardas de recepção por jogo nos últimos dois anos.
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Brown é paciente e força que os alvos revelem suas rotas antes de atacá-los, o que pode ajudar na adaptação da técnica de step-kick de Seattle que explicamos no link abaixo. Com as mãos no recebedor ele tem uma compreensão de campo muito boa forçando os recebedores a uma zona do campo e sabendo defender o leverage.
Playbook 02 – Técnicas de Cobertura de passe
Playbook 04 – Tre Flowers, o aluno aplicado das técnicas da secundária de Seattle
Jogador de Final!
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Selando várias grandes vitórias para seu time, Brown também se tornou conhecido por sua propensão a fazer jogadas cruciais . No jogo do título da Big 12 do ano passado, ele armou dois drives de touchdown com retornos longos de chute e, eventualmente, interceptou um passe dentro de dois minutos para para afastar as chances de Iowa State. Dois anos antes, ele produziu um safety em um sack no último quarto para vitória contra Texas no jogo cheio de rivalidade.
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Vontade não vai faltar para ele. Ter jogadores com essa energia é sensacional.
Resumo:
Nota da Escolha: 6.0;
Papel Provável em 2021: Backup/ Special Team;
Potencial para o Futuro: Provável Titular;
Veredito
Na minha visão existiam valores melhores na própria função de CB na escolha de Brown. O time poderia até mesmo pensar em trade down naquele momento. Eu tinha ele como nota de 5/6 rodada e ele saiu antes. Mas vale afirmar também que haviam analistas que tinham ele com nota de terceiro round. Pausa poética para uma brincadeira, nosso GM disse que se Tre Brown fosse um jogador de 6’2 (1,87cm), possivelmente teria sido uma escolha de top-10.
Olhando para o ajuste potencial de Brown em Seattle, fica claro que o sucesso de D.J. Reed no outside mudou completamente a filosofia da equipe em relação aos tipos de jogadores que eles procuram para jogar ali. Habilidades de mudança de direção e rapidez em área curta podem ser valorizadas mais do que o comprimento do braço, abrindo a porta para ele competir pelo tempo de jogo contra Ahkello Witherspoon, Pierre Desir, Reed e Tre Flowers.
Eu confesso que não vejo o time em condições normais de temperatura e pressão, começando um jogo com Reed de um lado e Brown do outro. Ou seja, a maior luta de Brown é contra Reed, que vai ser difícil de bater após a boa impressão que ele deixou.
E eu descartaria o primeiro pensamento de movê-lo para nickel. Primeiramente ele nunca jogou por ali, e depois temos Ugo Amadi, Marquise Blair e Damarious Randall para a posição, deixando mais complicado as coisas. Vale lembrar que é o último ano de contrato de Reed, então o time já pode estar pensando em antecipar com Brown para o futuro.
Texto com informações retiradas de:
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