Um 2-0 Bonito! 2-0 Formoso! 2-0 Bem feito!
Essa é a sensação depois das duas primeiras semanas. Ano passado também começamos 2-0, mas foi um 2-0 cheio de desconfianças, com placares apertados contra times que não se esperava muita coisa. Esse ano temos um ataque muito mais dinâmico, novas peças, uma defesa que ainda não é a ideal, mas que com a chegada de Adams, colocou-a em um nível acima do que era temporada passada. Na semana 3 agora temos o Dallas Cowboys pela frente. Um time que ano passado tinha boas expectativas, mas que com Jason Garrett no comando não conseguiu produzir como deveria.
Análise New England Patriots 30 x 35 Seattle Seahawks
Para esse ano, trouxe como head coach Mike McCarthy. Uma decisão questionável já que o ex-Packers vinha de campanhas ruins nos últimos anos. Mas o time se reforçou, principalmente no draft, pegando nomes de peso como CeeDee Lamb, Neville Gallimore e entre outros que complementavam a força da equipe.
Um time que no papel tem um potencial avassalador, mas que na prática ainda não mostrou ser tão forte quanto se imaginava. Na semana 1 perderam para os Rams com um péssimo trabalho da defesa e um ataque sem graça. Já na semana 2 conseguiram uma virada milagrosa sobre os Falcons que mais uma vez “atlantafalconizou”.
Apesar desse início ruim, nunca devemos desconsiderar os Cowboys. Como o nosso general manager, Mr. Alexandre Castro diz, o time tá mal, mas o potencial está lá guardado. A qualquer momento ele pode se transformar em realidade e devastar qualquer time.
Rasocast #32 – Semana 2 – Até o último homem
Seahawks x Cowboys na história
A história desse confronto começou na temporada em que nosso time ingressou na NFL. Na semana 4 daquele ano enfrentamos o poderoso Cowboys de Roger Staubach. De lá pra cá foram 20 confrontos em que vencemos 9 deles. Dois desses jogos foram em playoffs: O primeiro foi o fatídico dia em que Tony Romo não conseguiu segurar a bola para Martin Gramatica chutar o Field Goal que daria a vitória.
This moment 😬
Tony Romo's botched snap in the closing moments of the 2006 NFC Wild Card game.
Oh Tony…
🏈: @DallasCowboys vs. @Seahawks
⏰: Sunday, 9:25pm
📺: @SkySportsNFL pic.twitter.com/UDlTJGrwGa— NFL UK (@NFLUK) September 24, 2020
E nosso último confronto contra os Cowboys foi nos playoffs da temporada de 2018 em um jogo extremamente mal chamado por Brian Schottenheimer em que perdemos por 24 – 22 no AT&T Stadium. Apesar do histórico negativo de 11-9 a favor de Dallas, o histórico recente é muito bom: com Russell Wilson no comando, vencemos 4 dos 6 jogos.
Análise Seattle Seahawks 22 x 24 Dallas Cowboys
Cooper, Galup, Lamb
O trio de recebedores dos Cowboys figura certamente entre os 3 melhores da NFL.
No início do ano, quando estávamos falando do processo de draft, sempre colocávamos CeeDee Lamb como o melhor prospecto dessa classe. Sua capacidade de produzir pós recepção, domínio físico e habilidade com as mãos eram impressionantes! Surpreendentemente Lamb caiu até a escolha dos Cowboys na posição 17. Sem muito o que pensar, Jerry Jones fez a escolha e trouxe uma arma com potencial letal para esse ataque dos Cowboys e ainda o tirou das mãos do rival de divisão Philadelphia Eagles. Lamb se juntou a Amari Cooper e Michael Galup que são dois grandes recebedores e elevaram o jogo aéreo dos Cowboys ao nível da elite da NFL.
Rumo ao Draft 2020 #7: Qual a resposta para o WR3 em Seattle?
Legion Of Boom 2.0? Na verdade muito longe disso.
A expectativa com a chegadas de Jamal Adams nos fez sonhar com a Legion Of Boom 2.0. Entretanto, nos primeiros jogos os Seahawks sofreram muito contra o jogo aéreo: foram 831 jardas cedidas, liderando a NFL como time que mais cedeu jardas aéreas na temporada. Claro que as circunstâncias dos jogo favoreceram, mas é preciso se ligar mais nesse ponto. Quinton Dumbar e Shaquill Griffin ainda não estão no melhor estado, Jamal Adams sofreu muito na cobertura, Quandre Diggs foi ejetado na última partida e Blair se lesionou, sendo já foi colocado na IR e não deve voltar tão cedo.
Raio-X: A estreia sensacional de Jamal Adams
Marcar o trio de recebedores dos Cowboys não será fácil! É preciso que Dumbar e Griffin estejam mais ligados e que Adams se aprofunde mais na marcação e não ceda tantas recepções como no último jogo. Além disso, um ponto interessante a ser visto será Ugo Amadi na posição de nickelcorner. No último jogo ele teve ótimos e péssimos momentos. Houveram momentos em que Amadi jogou muito bem, e em outros em que sofreu para marcar os recebedores de New England. Com Amadi jogando um jogo como titular, tendo que marcar os bons recebedores dos Cowboys será um bom teste para ver se dar para confiar no futuro do garoto.
Raio-X: Ugo Amadi merece ser Pro Bowl… nos times especiais
Let Russ Cook and Run Carson/Hyde/Homer Run!
A fórmula usada contra os Patriots será também pode ser uma boa fórmula contra os Cowboys.
Na última semana, nosso time usou uma fórmula muito boa para esse ataque se tornar mortal: correr com criatividade e dar a bola nas mão de Russell Wilson. Muito dos torcedores de Seattle tem muitos traumas de Brian Schottenheimer. Um exemplo desses traumas foi aquele jogo contra os Cowboys que citei anteriormente, mas nesse ano as chamadas tem sido fantásticas. O dinamismo do ataque tem extraído o máximo potencial de Russell Wilson. Vi algumas pessoas no último jogo criticando Schottenheimer pelo final de jogo dramático, mas dessa vez ele não pode ser culpado. O uso do jogo corrido é importante para gerenciar relógio e abrir espaço para Play Actions.
Raio-X: Qual as corridas desenhadas por Solari?
Aliás, usar jogadas de Play Action vai ser fundamental nesse jogo. Na primeira partida, o Los Angeles Rams dominou completamente os linebackers dos Dallas Cowboys utilizando movimentações presnap e jogadas de play action. Dessa forma, se soubermos usar as corridas com nossos running backs, a chance do time cair em play action é maior e com isso abre-se espaços para nosso MVP lançar e conseguir avançar em campo.
Playbook 22: O uso do play action
Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam muito mais…
Um dos grandes problemas que nosso time enfrenta hoje é que nossos “elefantes” da linha defensiva não estão incomodando muita gente. No último jogo por exemplo, houveram momentos em que Cam Newton tinha todo o tempo do mundo para ler a jogada e pensar no que fazer. Em alguns raros momentos em que esse incomodo aparecia, era através de blitz. E como diz aquele velho clichê: Blitz é um cobertor curto. Ou seja, você manda um jogador a mais na pressão e tem um a menos na cobertura e com isso abre espaço no jogo aéreo. Para dificultar ainda mais a situação, houve a lesão de Bruce Irvin que provavelmente vai tirar ele da temporada e com possibilidade até de encerrar sua carreira. A nossa esperança está agora nas mãos do calouro Alton Robinson, jogador muito bem elogiado nos camps mas que ainda não foi ativado para os jogos. Vamos ver se ele consegue colocar fogo nessa linha e ela se ligar modo turbo de pressão.
Por outro lado, a linha fez um excelente trabalho no Sunday Night parando o forte jogo corrido de New England. Domingo será importantíssimo que esse trabalho continue pois vamos enfrentar Ezekiel Elliott, um dos melhores running backs da liga.
3-0 é realidade!
Pela primeira vez em muito tempo, temos convencido com nossas primeiras vitórias. Se Wilson continuar “cozinhando”, lançando a bola com perfeição, a defesa evoluir alguns pontos e as lesões não atrapalharem, temos tudo para poder abrir uma boa vantagem. Claro que vencer dos Cowboys é muito difícil e mesmo que tenha momentos em baixa, na segunda metade do jogo da semana passada vimos o quanto esse time é forte e capaz de fazer bagunça.
Jogador da Semana – 2020.Week 1- Russell Wilson
Jogador da Semana – 2020.Week 2- Russell Wilson (2)
Vamos com fé e que a gente possa vencer mais uma partida e lutar por mais um Super Bowl na nossa história!
GO HAWKS!!!
Se a defesa encaixar como esperamos e o ataque continuar barbarizando, temos tudo pra chegar na bye week 5-0.
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