Falaaa torcedores do Seattle Seahawks!!! Tudo tranquilo com vocês? Depois de uma quinta-feira emocionante, o nosso gigante do pacifico noroeste conseguiu sua terceira e vitória de temporada em quatro possíveis. Dessa vez, mais uma vez superamos nosso suposto rival, ou melhor freguês Arizona Cardinals. O placar foi de vinte e três a vinte com direito a field goal da vitória de Jason Myers no estouro do cronometro.
Em uma partida que o que ficou marcado foi mais atuação defensiva digna de aplausos, há muito para ser falado, tanto defensivamente, quanto ofensivamente e porque não uma pitadinha de special teams. Se você meu caro leitor, já escutou alguma entrevista do nosso técnico principal Mike Macdonald sabe que ele tem uma certa tendência a repetir a mesma expressão “Todas as três fases”. Pois bem, nesse Raio-X vamos contar um pouco da histórias dessas três fases na partida do horário nobre. Sem perder nem mais um segundo, vamos lá.
Sam Darnold.
No dia sete de março de 2025, o Seattle Seahawks enviou seu quarterback titular das últimas três temporadas para o Las Vegas Raiders de Pete Carroll, em troca de uma escolha de terceira rodada. Uma certa segurança que existia na posição mais importante do jogo e a ocupação para a vaga deixada por Russell Wilson não existia mais. Às vésperas da free agent todos os torcedores não faziam ideia que seria o titular para a temporada que viria adiante. Três dias depois, dia dez de março, a respostas finalmente apareceu. Samuel Richard Darnold, nascido em cinco de junho de 1997. Terceira escolha geral do draft de 2018 pelo New York Jets, Em uma classe com Baker Mayfiled e os MVPs Josh Allen e Lamar Jackson, Darnold foi uma grande decepção durante os primerios anos da sua carreira Rodou por Jets, Panthers e 49ers até reviver sua carreira no Minesota Vikings.
Na primeira partida da temporada o camisa#14 foi um tanto quanto discreto. Foram 150 jardas passadas, mas nenhum touchdown, um passe bonito para Jaxon Smith Njigba, seguido d um fumble miserável para encerrar a partida. No segundo jogo, dois erro entais que geraram duas interceptações, mas Darnold se manteve firme durante o resto da partida e nos liderou para a vitória. Contra o New Orleans Saints foi uma ótima atuação contra uma adversário claramente mais fraco. Na última quinta-feira contra o Arizona Cardinals, o quarterback precisou decidir a partida em diversos momentos. O ponto que mais me chamou a atenção foi a sua maturidade dentro da partida, Sam pareceu estar no controle todo tempo, mesmo como o ataque estava mal. Basta olhar a diferença entre ele e Kyler Murray, que estava completamente desesperado dentro e fora do pockett.
São apenas quatro semanas, mas até o momento é a verdade é que o contrato de cem milhões e três anos, é uma grande barganha.
Defesa.
Essa sessão do Raio-X nada mais é que chover no molhado, mas que valem alguns destaques defensivos positvos e alguns negativos para a partida contra o Arizona Cardinals. Nossos edges tiveram um bom desempenho depois de terem um papele secundário durante os três primeiros jogos, principalmente em relação aos defensive tackles, nomeadamente Leonard Willams, Jarran Reed e Byron Murphy (Que até domingo liderava as estatísticas de sacks, pressões, apressamentos de passe, corridas detidas e tackles solo).
Porém dois deles tiveram ótimos momentos contra a linha ofensiva dos Cardinals. O primeiro momento está logo acima, Derick Hall, que silenciosamente vem evoluindo pouco a pouco, de primeiro é enganado pela jogada do ataque adversário, mas seu processamento combinado com sua capacidade atlética faz uma jogada espetacular derrubando Kyler Murray para um ganho minimo de jardas. Outro destaque como edge rusher foi finalmente a reestreia de Uchena Nwosu, tão importante em 2022, sofreu com graves lesões no peitoral e no joelhos e voltou a jogar recentemente. Por mais que Boye Mafe e Derick Hall sejam ótimos jogadores, inteligente e muito disciplinados, Nwosu é o que chamamos de talento natural. Seu corpo e sua combinação de força e velociadade o fazem de um verdadeiro artista de sacks, aquele clássico Edge Rusher. Sua voltar vai incremental ainda mais nossa linha defensiva.
Como destaques negativos, sem dúvida nenhuma foi Riq Woolen, que mais uma vez foi o elo fraco dessa excelente unidade que é nossa defesa, e o apagão, ou relaxamento que ocorreu durante o último quarto. Até podemos considerar que o ataque deveria ter resolvido a partida mais cedo, mas a defesa teve diversas oportunidade de selar o resultado e deixou o time de Arizona avançar no gramado do State Farm Stadium. Esses vacilo podem ser corrigidos e sinceramente penso que sejam mais falta de concentração do que alguma deficiencia esquemática ou técnica. Contra o Tampa Bay Buccanners espero que isso não se repita.
Jason Myers.
Para finalizar esse Raio-X ,precisamos falar do elefantes na sala que é Jason Myersa, nosso Kicker de trinta e quatro anos (Terceiro mais velho da liga). Nosso kicker titular a sete temporada seguida vive de autos e baixos todos esses anos. O camisa #5 tem temporadas quase perfeitas de chutes de mais de 50 jardas ou então tem anos que parece que ele não faz a mínima ideia onde fica o poste de field goal.
Em janeiro de 2023 o jogador assinou uma extensão de quatro anos e cerca de vinte e um milhões de dólares, que na época o fez ser um dos kicker mais bem pagos da liga, mas que nos dias atuais não parece tão grande assim. O grande problema é que seu salário vai crescendo gradualmente ao passar do tempo, até o jogador se tornar um free agent irrestrito em 2027.
Nessa sessão reconheço que Myers tem um bons momentos, mas sinceramente, é bem frustante ter um field goal importante como foram os de quinta-feira e não ter confiança nenhuma no kicker para sacramentar a vitória. Principalmente se considerarmos uma posição tão vasta de jogadores e que poderíamos fazer vários teste sem gastar nenhuma parte do salary cap. Obviamente não estou pedindo o corte de Jason Myers, mas será que não vale a pena nem tentar treinar com outro kicker na próxima offseason? Cena dos próximos capítulos.