A cover 3

Cobertura cover 3 pic.twitter.com/pwjsDpULLf

— Alexandre Castro (@alexcastrofilho) July 7, 2019

Uma das coberturas que a defesa de Seattle mais usou na era PC é a cover-3. Ela consiste em 3 jogadores cobrindo o fundo do campo e os linebackers, SS e nickelback cobrindo as 4 áreas atrás da linha. O bom desse tipo de cobertura é que os CBs podem jogar em pressão e você tem o Strong Safety perto do box, para ajudar em caso de jogadas corridas.

o modo mais comum de bater uma cover 3, é usar a four verticals pic.twitter.com/FaIQUgCJwv

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O modo mais simples de se bater a cobertura cover3 é chamar 4 rotas verticais, porque as pontas serão cobertas pelos CBs e as duas rotas no meio (chamadas de seam) vão deixar o FS em dúvida de qual jogador cobrir ou pelo menos exitar.

Playbook 01 – Papéis na formação de Punt

Playbook 02 – Técnicas de Cobertura de passe

Princípios

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Para a jogada da Soft Sky é exigido o tipo de cobertura conhecido como pattern match (numa tradução BEM grosseira, “correspondência aos padrões”). Esse tipo de cobertura faz com que os defensores não tenham uma zona exatamente definida antes da jogada começar ou até podendo executar marcações individuais. Depois que os recebedores “dançam” e começam suas verdadeiras rotas, aí a defesa faz a leitura do conceito e vão para sua zona ou marcação individual.

Existem dois tipos de “matches”:

• Man Match: o defensor vai marcar alguém individualmente até que o jogador “faça algo” que faça com que o defensor tenha que marcar individualmente outro jogador. Exemplo: O CB marcar o WR verticalmente, se o WR parar de ir verticalmente o CB vai marcar individualmente outro jogador.
• Zone Match: o defensor vai dropar para sua zona de marcação, e uma vez que algum jogador entre na sua zona, ele passará a marcar individualmente esse jogador. Exemplo: o SS vai marcar sua zona hook, o recebedor 1 passa por essa zona, então a partir daí o SS estará em marcação individual no recebedor 1.

Soft Sky

Uma das grandes alternativas para as fraquezas da defesa cover 3 pic.twitter.com/1ehSWrwbR2

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Uma alternativa para esse tipo de situação é a soft-sky. Essa jogada de Pete Carroll é baseada numa famosa defesa de Nick Saban a rip-liz. É fácil identificar que a cobertura é cover1 ou cover3, devido a posição de Tedric Thompson. Então se exige uma boa leitura do SS e do FS. Ao invés de cobrir a zona curta, McDougald que primeiramente marcaria a zona de flat caso o TE vá para lá, percebe que Chris Manhertz vem numa rota vertical e exerce seu papel de Soft Sky vai para o fundo do campo. Thompson fica alerta a rota Seam/Post e abre mais para o lado, transformando basicamente numa cover4 se preciso.

McDougald conseguindo uma interceptação, na jogada de soft-sky pic.twitter.com/xwtrDZSB6N

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Graças a essa “confusão” que a defesa cria, Newton errou feio, errou ruude. Ele acha que o TE ficará livre e acaba lançando essa interceptação, que inclusive usa de agilidade para conseguir completar a jogada. Essa interceptação mudou o jogo e não permitiu que eles avançassem mais no placar e deixou o placar próximo, permitindo que no fim das contas Seattle conseguisse a vitória.

Fraqueza (flat)

Um modo de bater a Soft Sky é usando esse tipo de conceito que deixa a flat desprotegida. pic.twitter.com/lZwWSPsDhO

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Seria bom demais se essa cobertura fosse perfeita, como tudo na vida, tem seu lado bom, mas também tem seu lado ruim. Qual a primeira função do SS no lance? Marcar o flat, mas quando o SS executa o papel de Soft Sky, ele sobe para marcar a seam e deixa justamente a flat livre. Se o QB não for afobado e tiver tempo da OL ele pode passar para um RB ou um WR curto. Nesse caso Mullens fica de olho no fundo do campo, faz Hill subir junto com o recebedor e ele passa para o RB conseguir converter uma descida, numa primeira PARA QUINZE.

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Como sempre digo, você pode questionar PC no ataque, mas na defesa e principalmente na secundária, ele é um monstro!

Go Hawks!